segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Impermanência.

Torre
Universal Wirth

Os cães ladram, a caravana passa.
Amo esse ditado. Ele aponta para questões que nos são muito prementes: como vemos a imediatez de um desafio. Nem sempre um desafio, visto de perto, é algo considerável se modificarmos a escala de análise. Nem sempre.
Por isso, deveríamos mudar a escala de análise, sempre, não é? Não.
Existe a necessidade de aprendermos a lidar com os desafios, da forma como eles se mostram, se apresentam aos olhos. Porque, caso sempre observássemos tudo à distância, jamais teríamos o gosto da superação. Como um menino que não pudesse andar de bicicleta pelo medo da mãe que ele caísse. Ou o medo dele mesmo. Uns ossos quebrados, vários arranhões e hematomas depois - ou não, quem sabe? - e ele poderia ser um ciclista.
Mas, perceba, o texto começou sobre um ditado que aponta para uma situação, e eu continuei sobre um posicionamento. Quem é você frente as situações desafiadoras? Situações são enredos dos quais somos protagonistas. Ah, é bom representar seu papel direito, porque, embora a vida não permita ensaios, se você não representar bem, o enredo se repete. Até que sua disposição em ser o protagonista da sua vida seja adequada para o desafio proposto.
Fiquei pensando nessas coisas hoje, em função do vídeo abaixo. Porque existem questões profundas que emergem de forma lúdica... Tipo quando se embaralha um maço de cartas e escolhem-se algumas por acaso.
Abraços a todos, aproveitem o vídeo. Agradeço à Gabriela Amarello pela dica e pelas reflexões.


Um comentário:

  1. Eu adoro desafios, no entanto, os enfrento com cautela... ameio o vídeo. abraços e tudo de bom.

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Quando um monólogo se torna diálogo...