sexta-feira, 25 de julho de 2014

VIDEO: Decifrando o passado - o segredo das cartas de baralho.

Olá pessoal. Eu já vi esse documentário algumas vezes, mas sempre vale ver de novo. Didático e objetivo, além de bastante lúdico. Aproveitem.



Decifrando o Passado - O Segredo das Cartas de... por BlackMessiahTDC

Abraços a todos.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Blogagem Coletiva Petit Lenormand: 36. Ana Diba Lopes e a Cruz.


Olá pessoal. Chegamos à última das cartas do Lenormand, mas não à última postagem! Ana Diba Lopes nos leva nessa reflexão hoje, que nos mostra o quanto crescemos em trinta e seis semanas. Em grupo, somos mais.
Capazes e reflexivos, inclusive. Encerremos nossa jornada pelas cartas, portanto, muito bem acompanhados pela Dryad.
Contatos com a autora: 
[21] 96700-2343


A carta 36 – a Cruz – possui um significado forte de triunfo, conquistas, sucesso e equilíbrio entre o lado espiritual e material, porém também estará associada à superação de problemas, ao aprendizado mediante sofrimento e dor. Nada se conquista sem sacrifício. As dificuldades aparecem para que possamos sobrepô-las; ultrapassando os obstáculos receberemos os méritos pela superação.
A cruz é prova de fé e confiança: a vitória é certa, mas os desafios farão parte do caminho. 
No baralho menor (leitura das cartas internas) a representação da Cruz é o 6 – Seis – de Paus: Elemento Fogo, responsável pela criatividade, imaginação; Naipe da guerra, da luta, dos momentos difíceis: Para se vencer tem que se ter calma, habilidade para avaliar os problemas e confiar – tanto na força interior quanto em Deus. O 6 de Paus representa vitória, sucesso e reconhecimento conseguidos através do empenho pessoal.
Ao se observar, num jogo, a disposição da carta da Cruz em relação às demais, observe cuidadosamente seu significado, ponderando tanto a sua característica positiva quanto negativa: essa carta faz com que tenhamos em mente que qualquer coisa pode ser conquistada e tem uma carga de determinação a ser despendida.
Não é a toa que a carta da Cruz encerra o baralho: a caminhada deve ser feita com humildade e sabedoria, contornando as dificuldades e as tristezas, sempre com a certeza de que atingiremos, ao final da jornada, a vitória!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Blogagem Coletiva Petit Lenormand: 35. Arlete Sadocco e a Âncora.


Olá pessoal. Estamos a um passo do fim de nossa Blogagem - ou melhor, da primeira parte dela. Encerrando os textos relativos as cartas, temos essa semana a carta 35, explicitada de forma precisa pela Arlete Sadocco. Vamos com ela.
Contatos com a autora:



Considerações iniciais
Antes de sabermos o significado simbólico da Âncora, devemos fazer uma tempestade de ideias com essa palavra. 
Quando falamos a palavra âncora, o que vem na mente? Navio, mar, porto, ferro, amarrado, parado, inerte, acomodado, seguro, firme, estável, fixo, confiança, acomodado, descanso, chegada, insegurança, medo... pode nos remeter também ao naufrágio, a paralisação, a imobilidade, fixação, obsessão...
Veja a quanta coisa a âncora pode ser associada!! E isso apenas levando em conta o que a nossa mente pode nos remeter. 
Agora vamos para a origem e a simbologia da palavra em si.
Origem da Âncora
Origem: Em 323 a.c., Seleuco I, sucessor de Alexandre, o Grande, inspirou-se em uma marca de nascença parecida com uma âncora para usá-la como emblema real. Três séculos depois, perseguidos pelos romanos, os primeiros cristãos usavam a âncora para substituir a cruz. Ela foi desenhada em monumentos, catacumbas e vitrais. Hoje, é uma tatuagem comum, usada com o mesmo significado de força e segurança.

Simbologia da Âncora
É considerada um símbolo de firmeza, de solidez, de tranquilidade e de fidelidade. Em meio à mobilidade do mar e dos elementos, é ela que fixa, amarra, imobiliza. Simboliza a parte estável de nosso ser, aquela que nos permite conservar uma calma lucidez diante da onda de sensações e sentimentos. Porém num simbolismo negativo essas mesmas amarras poderiam significar um atraso na evolução, uma barreira ou cristalizações as quais o próprio ser se amarra e precisa se libertar.
Para os marinheiros, a âncora é o último refúgio, a esperança na tempestade. Para a maioria desses homens em geral, uma âncora simboliza segurança um abrigo seguro, o caminho de volta para casa. 
A Âncora simboliza, também, o conflito entre o sólido(a terra) e o líquido (a água). O conflito precisa ser resolvido para que a terra e a água, juntas, fecundem em harmonia. 

Vejam as significações da Carta 35- Âncora, no Baralho Lenormand
Escola Francesa = metas de longo prazo, perseverança.
Escola Alemã = uma viagem longa, trabalho.
Escola Brasileira = Segurança material e financeira, estabilidade e firmeza.

Significado no Jogo da Esperança – Origem do Baralho
A pesquisadora americana Tali Goodwin divulgou os resultados de seu trabalho revelando que a primeira versão do baralho cigano, foi criada na Alemanha com o nome de “Das Spiel der Hoffnung” (Jogo da Esperança), em 1799. Seu criador foi Johann Kaspar Hechtel (1771-1799) que concebeu o baralho como um jogo de tabuleiro portátil para entretenimento das pessoas.
Nas Regras desse jogo, a interpretação para a lâmina de Nº 35 – Essa é a lâmina mais importante do jogo e, aquele que cair aqui é o vencedor e leva o todo o dinheiro do caixa ou depósito.

Qual interpretação é a correta?

Os símbolos tem plurissignificação. Isto explica porque pode-se interpretar uma mesma carta de forma muito diferente.  Porém não quer dizer que pode-se dar qualquer sentido a mesma. Depende do significado que o símbolo tem, o contexto em que ele surge, as associações e instintos que ele provoca no leitor.

Alguns exemplos sobre interpretações com essa lâmina:
27+35: Noticias relacionadas com o trabalho.
34 +35: Negócios estabelecidos.
25+35: Relacionamento estável ou aliança de longo prazo.

Bibliografia

terça-feira, 8 de julho de 2014

Dos erros. Ou: uma previsão que (INACREDITAVELMENTE!!!) não deu certo (MESMO!!!) [ATUALIZAÇÃO: Reflexões sobre o limite das previsões.]


Olá pessoal. Estamos, nesse momento, tristes por vermos a nossa Seleção ir para a disputa do terceiro lugar, depois de um jogo inacreditável. Sete a um. SETE.
Eu ainda estou emocionado, me recuso a acreditar.
Mas, por outro lado, esse é um dos momentos nos quais mais questiono a minha parcialidade na leitura das cartas, quando estou emocionado. É quase consenso que não devemos consultar o baralho numa situação dessas. Mas eu desafiei essa regra. E fui surpreendido por um Dez de Espadas que apareceu duas vezes. Na segunda, pulando do baralho e cobrindo uma carta. Dê uma olhada, aqui.
 
Depois dessa, percebo não só que tenho muito a aprender ainda, mas que as cartas possuem uma lógica que suplanta a emoção de quem lê. Talvez, vendo as mesmas cartas em outro contexto, em outra possibilidade, onde eu não estivesse tão exposto e tão envolvido no processo, se eu teria visto outra coisa, aquilo que aconteceu.
As cartas suplantam quaisquer perspectivas e expectativas de quem lê.
Não vou deixar de ler cartas por isso, evidentemente, nem vou me negar a novos desafios. Dar a cara a tapa é para quem tem coragem e confia no que faz. 
Mas não esperava uma sapatada dessas, rs.
Bora estudar mais. 
Abraços a todos.



...E foi assim que eu escrevi, há uma semana, imediatamente após, incrédulo, assistir a derrota do Brasil para a Alemanha. Uma derrota que durou vinte minutos, e outros setenta e poucos de acompanhamento da vergonha. Uma vergonha inacreditável. Mais por ser inacreditável, que por ser vergonha, eu fiquei totalmente perplexo. [ E escrevi o maior título da história do Conversas Cartomânticas até agora. rs.] 



Pois bem. Fiquei arrasado, ao olhar para o meu baralho e ver que não havia enxergado algo dessa natureza. São cerca de vinte anos lidando com isso, poxa. Não acreditei numa discrepância tão inversamente proporcional ao que o baralho apresentava. E não, não é só uma questão de ver diferente, eu tenho consciência de que qualquer pessoa que conheça o baralho não apostaria num Nove de Paus mais que em uma Temperança. Alguma coisa estava errada, e eu precisava descobrir o quê.
Como, ainda que seja um norte, um estilo de vida, uma proposta de jornada, eu não tomo o Tarô como uma proposta religiosa, ainda que, por uma perspectiva psicológica, ele esteja no campo daquilo que é considerado sobrenatural (para além do cotidiano) e espiritual (no sentido em que, lidando com questões que estão no campo do maravilhoso, não entendemos, mas verificamos sua aplicabilidade na vida prática), eu acredito que poderia chamar minha forma de levar o oráculo de científica. No sentido em que eu atesto aplicabilidades já efetivadas pela tradição e literatura, mas me proponho novos testes, novas perspectivas, novas abordagens, não estou numa posição confortável. Estou numa posição de risco. 
E esse risco que corri, e os resultados que obtive, claro, me deixaram arrasado.
Não fazia nenhum sentido. Um Dez de Espadas cancelar a influência d'A Estrela encerrando uma leitura de três cartas? Uma carta numerada superar um Arcano Maior? Não, não fazia sentido. Eu devia ter incorrido no erro de Leônidas.
Por ocasião da segunda invasão dos persas à Grécia, o general Leônidas, rei de Esparta, foi até o Oráculo de Delfos perguntar sobre a possibilidade do exército espartano, de apenas 300 homens, enfrentar sozinho cinco mil persas no desfiladeiro das Termópilas.A pitonisa psicografou o seguinte: “Vais. Vencerás. Não morrerás lá”. E o general Leônidas, então, foi para a guerra e morreu junto com seus 300 espartanos.Seu filho, que também se chamava Leônidas, foi a Delfos cobrar a  sentença do oráculo. Quando mostrou o papel psicografado, a pitonisa do templo leu: “Vais. Vencerás? Não. Morrerás lá”. [Fonte]

Li tudo o que pude sobre as possíveis abordagens, para identificar os erros de interpretação. Não encontrando respostas, parti para uma auto-análise. Eu estava cansado no dia? Sim, estava com poucas horas de sono. Estava ansioso? Evidente. Estava envolvido? Claro, como todo brasileiro. Para o bem ou para o mal, com uma perspectiva positiva ou não, todos nós estávamos de observadores desse evento.
Certo. Não satisfeito, mas com um primeiro ponto de partida, já tinha a questão mais ou menos definida dentro de mim. Mas faltavam ainda alguns pontos a serem revistos. Eu não havia visto o vídeo e nem lido o que escrevi antes. 
Daí encontrei outra questão que, sobremaneira, me norteia sempre. A pergunta.
O que faz uma resposta ser clara é a pergunta que é feita. E eu não perguntei se o Brasil iria ganhar. Eu perguntei quais eram as chances de cada time na semifinal. E, como o baralho é interpretado, mas não interpreta, ele me respondeu exatamente o que eu havia questionado. Exatamente como outras ciências haviam previsto. E, curiosamente, a minha mesa havia aberto com o Arcano XXI, como a dessa cartomante que previu algo bem parecido lá no RN. Acesse aqui.



A pergunta. Sempre ela. O ponto de partida para a busca de qualquer oráculo. O Gerson H. Fachiano acaba de traduzir (makhtub!) um texto que fala exatamente sobre o que eu queria apontar nesse tópico. Acesse aqui.
Revendo a entrevista, depois de todos esses dias, acabei percebendo justamente isso. Para as perguntas que fiz, as respostas estavam corretas. Para o que, de fato, era o interesse da matéria, talvez não. Eu poderia ter sido mais específico na pergunta, porque o baralho respondeu como de costume. Eu poderia ter trocado o "eu acredito" pelo "eu duvido". Mas não é questão de procurar culpa, já que essa já está virulenta contra a Seleção e seus membros. É questão de achar motivações.
Saio mais rico depois dessa. Não só de experiência, como de habilidade para perguntar direito. Como as imagens dessa postagem - todas Sete de Ouros: cada um aponta uma resposta diferente, dá uma pincelada diferente, e vai sair na mão de quem souber perguntar direito para o oráculo o que quer saber.
As cartas dizem o que você quer ver. 

Abraços a todos.

P.S.: Agradeço todas as manifestações de carinho que recebi aqui e no Facebook. Espero que essa experiência sirva como estudo de caso para que levemos nossa arte a patamares mais elevados, seguros... mas não menos desafiadores. Porque, em minha opinião. o profissional que não se responsabiliza pelo que diz e faz, e não trabalha pela elevação de sua arte, está cometendo algum equívoco. E daí, não adianta entrar em uma comunidade do Facebook e pedir... pitacos.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Blogagem Coletiva Petit Lenormand: 34. Andrea de Freitas Valle e os Peixes.



Olá pessoal. Hoje, a querida Andrea de Freitas Valle fala-nos sobre os Peixes. Essa é uma carta aparentemente fácil de interpretar; contudo, seus meandros merecem um olhar mais acurado por dizer sobre o concreto, quando lidamos tanto com questões abstratas.
Contatos com a autora em seu Facebook.


34 – PEIXES

Simbolos:
Peixes: simbolo de fecundidade , prosperidade, a multiplicação, a fartura.
Está relacionado as coisas concretas como bens materiais , negócios e dinheiro.
Possibilidade de lucros em novos projetos e também que nossos esforços serão recompensados ou fruto da recompensa do seu trabalho. Multiplicação dos lucros e vantagens.
Também pode simbolizar a parte material, algo concreto, sorte em jogos.
Indica a sorte quando estamos atentos para agarrar oportunidades que surgem em nossa vida.
Possibilidade de parcerias que gera lucros.

No lado negativo prenuncia falta de dinheiro, fracasso em algum projeto, trabalho não reconhecido.
Se aparecer depois da carta da Foice, pode significar corte de dinheiro por exemplo.


Rei de Ouros:
Simbolo da riqueza material, da ambição humana, do status elevado, da necessidade de sucesso, desejo de poder e também orgulho por tudo aquilo que temos e obtemos. Espírito dinâmico para enfrentar novos desafios. Representa a pessoa que não se contenta com pouco. Conquistas e excelente desempenho profissional.
Representa o prestígio, a alta sociedade, empresas, fortuna.

No lado negativo pode indicar traição, corrupção, roubo, abuso de poder, escravo da cobiça ou exploração no campo profissional.