terça-feira, 19 de outubro de 2010

Aniversário. Prince of Persia. O Tarô Encantado.


Olá pessoal. Hoje eu estava querendo tirar o dia para mim, ficar tranquilo assistindo um filminho e tocando violão, quietinho que nem um gato. Quem disse?



Acabei de assistir Prince of Persia: The Sands of Time. Despertou uma pequena nostalgia. Como todos aqueles nascidos na década de '80, eu também conheço o primeiro jogo do Prince of Persia, aquele que tirou o sono de metade de nós (a outra metade desistiu no meio do caminho). 


Um personagem sem super poderes, sem grandes habilidades (saltava, corria, caminhava e combatia com espada) - muito longe do Prince of Persia atual! 




E o pior: eram só 120 minutos para terminar o jogo. E olhe lá! Mas tinha quem fizesse milagres: saca só esse cara, como consegue terminar o jogo:









De lá para cá, não tive muita oportunidade de jogar videogame (e, novamente, viva os emuladores - consegui chegar ao final desse jogo, depois de me viciar nele graças a esta postagem).



Não cheguei a jogar os jogos tridimensionais de Prince of Persia. Fui direto para o filme. E não me arrependi. A caracterização do Jake Gyllenhaal está perfeita, e ele conseguiu fugir ao estereótipo de "cowboy gay" que o seguiu como um epíteto desde Brokeback Mountain (site oficial).

Gyllenhaal interpreta Dastan (significa trickster em persa; trickster's são os deuses malandros, como Loki, Hermes, Mercúrio, Exu, a Raposa... Alguma referência no Arcano 0?), um menino de rua da Pérsia no século VI. Após mostrar coragem em um mercado, ele é adotado pelo rei como o seu herdeiro. Quinze anos depois, Dastan se junta à Sacerdotisa e Princesa Tamina para resgatar as Areias do Tempo, um presente dos deuses que controlam o tempo, das mãos do vilão nobre Nizam.
Como Conversas com uma Feiticeira tem sido meu livro de cabeceira, e a Lois Bourne fala muito sobre o Oriente, fui transportado a uma vivência extrínseca ao filme. E isso me lembrou que há um baralho magnífico para resenharmos aqui... Ainda que eu não o possua... ainda.

Taro Encantado O - Amy Zerner e Monte Farber

Este baralho possui referencial no Oriente, sendo composto por colagens de grande beleza. À cada carta foi associado um sonho (arquétipo), um despertar (significado divinatório) e um encantamento (a prática, um experimento psíquico) para acompanhar a vivência da lâmina. 


Do mesmo modo que os nossos sonhos, o tarô e as artes visuais têm o poder de nos guiar de um modo que, normalmente, transcende as diferenças de língua e civilização. A arte é um dos métodos básicos utilizados para efetuar uma "comunicação " com os povos e civilizações do passado, próximo e distante. Encontramos semelhanças notáveis de tema e mito que percorrem como fios o conjunto incrivelmente heterogêneo de obras de arte visionária (ou simbólica) de todos os povos que habitaram a terra. O psicólogo dr. Carl Jung (que também estudou o tarô) usou esse conceito como base da teoria do Inconsciente Coletivo, que seria um lugar onde residem todos os conhecimentos adquiridos e todas as emoções sentidas por todos no passado, no presente e no futuro, sempre disponíveis para todos e ligando-nos uns aos outros e com Tudo Que Existe (ou Deus, se você preferir). Todos nós também somos cidadãos do país dos sonhos, do mesmo modo que todos que vieram antes de nós.


Como não tenho o baralho, faço meu test drive com meu Marselha, até obtê-lo.


Em tempo (sem trocadilho): A cantora Alanis Morissette compôs I remain especialmente para esse filme; vê-se que ela inspirou-se na Sacerdotisa. Do filme, claro; mas com reflexos naquela que conhecemos como residente no Arcano II.



How crass you stand before me
With no blood to fuel your fame
How dare you wield such flittency
Without requisite shame
Your very existence becomes my sacred mission’s bane
You bow to kiss my hand and I ignore ignited flame
I moved to meet you
Untouched I do remain
To some it seems foreign
Why I would steely forge ahead
This land entrusted to me knows not of hallowed secrets
I’ll keep it to myself
My own advicement in my head
Your charm can not distract me
From the path I’m born to tread
How I’m thrilled to know you
Affected, I remain(ed?)
How I’ve learned to like you
Undeterred I do remain
Less daunting as team?
You unlikely king by my side
And me, so much better for trusting you
My hand over your heart
While you keep hindrances at bay
Color me surprised by how our union saves the day
How I’ve grown to need you
As my soul I just … faiths
How I love to know you
And how… I remain
I remain
I remain
I remain
I remain
I remain
Oh
Abraços a todos.

3 comentários:

  1. Emanuel,

    parabéns pelo ciclo que se inicia e pelo excelente artigo!

    Saúde e Vida Longa!!

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  2. Gostei do teu blog, eu sou medium e cartomante, te convido a conhecer meus dois blogs...
    Meu diário pessoal que vai virar livro; www.cristiancosta.com onde escrevo sobre meu dia a dia.
    E tambem o meu blog novo sobre espiritualidade somente;
    www.sensitivo-cristian-costa.blogspot.com
    Abração!

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  3. Oi Arieron! Muito obrigado pelas felicitações! Mais um ciclo pela frente!
    Oi Cristian! Visitei seus blogs, muito bacanas! Boa sorte em seu livro!
    Abraços a todos!

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Quando um monólogo se torna diálogo...