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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Perda é ganho. Ou: Reflexões sobre a gravidade.

Olá pessoal. Passeando pela blogosfera, deparei-me com um texto do Senhor da Vida sobre a carta de Copas que me gera maior apreensão: o Oito. Desilusão, tristeza, depressão e outros sentimentos de mesma natureza coexistem harmonicamente nessa lâmina (lembremo-nos que os semelhantes se atraem e percorrem a mesma via juntos, de mãos dadas).
Mas uma coisa me chamou a atenção: o baralho que ele utilizou, o Tarô Zen, de Osho.

Oito de Água
Deixando ir
Tarô Zen, de Osho

Nesse baralho, o título da lâmina é "deixando ir".  Uma gota d'água escorre de uma folha. Uma gota anterior derramara-se, provocando ondas no espelho d'água abaixo. Esse é o momento em que não há nada a fazer, a não ser corresponder à expectativa. Como somos seres treinados para desenvolver lutas, conflitos, defendermos nossos pontos de vista e os pontos de vista daqueles com quem nos importamos, é bem complicado aprender a desistir. 
Desistir não significa perda. Desistir é ganho. Soa contraditório? Mas quem nunca ouviu a frase nadar, nadar e morrer na praia ou dar murros em ponta de faca? Existem situações e pessoas que não valem a pena, o esforço, o empenho e a atenção, sendo total desperdício de tempo e energia tentar encontrar algo de bom ou tentar não perder o contato ou a oportunidade. 




Aí vem o apego. Mas por quê? Por que as coisas não podem ser do meu jeito, por que fulano fez isso, por que eu perdi? Sai-se da esfera do agora - a mais adequada a se manter no comando - e segue-se para a esfera do passado, que é perfeito, justamente por ser irretocável. Eu assumo que adoraria refazer um ou dois dias da minha vida. Mas confesso que isso é impossível, e não me gera nenhum arrependimento. Porque naquele momento, era o que o Emanuel daquele momento achava que era o certo a se fazer. Ao invés de colocar o meu agora no passado, aprendo com o passado para construir um agora mais preciso, mais adequado, mais perfeito.
Aprendemos a deixar ir, e com isso sofremos menos. 
Percebamos uma coisa, que não está representada explicitamente na imagem. A gota cai, e não existe nada a se fazer, porque uma força maior a impele a isso. A gravidade. Todos estamos sujeitos a ela, e nem sempre nos lembramos disso. Mesmo porque, não precisamos nos lembrar sempre daquilo que nos afeta a todo instante! Não precisamos nos lembrar de respirar, de pulsar o coração, de digerir os alimentos. São funções autônomas, sensíveis, porém autônomas. Como a gravidade que, a despeito de estarmos felizes ou tristes, confiantes ou desesperados, irá nos afetar da mesma forma, sem piedade ou consideração por nossas emoções.
Oito de Água. A despeito do que você sente, é hora de dar tchau.
Mas, na iconografia desse baralho, temos outra carta afetada por essa mesma força invisível, o Nove de Arco-Íris.

Nove de Arco-Íris
Maturidade
Tarô Zen, de Osho

Curioso que, mesmo sendo a mesma força invisível a propulsora do movimento, o resultado é completamente diferente. Aqui, o fruto maduro cai, não porque é seu desejo; existe ausência de desejo. Aqui, ele cai porque esse é seu momento. Ele está pronto. Não seria o mesmo caso da gota d'água da carta anterior? 
Mesma força, resultados diferentes, porque a disponibilidade de ceder é diferente. Na primeira existe resistência, aqui temos total entrega. Em ambas, a impossibilidade de uma escolha diversa daquela proposta pela Força Maior.
Às vezes, perder é ganhar. 

Abraços a todos, em especial ao Senhor da Vida que motivou essa reflexão.

P.S.: Não esqueçam de participar do questionário do Conversas Cartomânticas. Sabendo o que vocês desejam, o blog será mais agradável a quem realmente importa: vocês. 

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O Espírito do Zen no Tarô, de Osho


Olá pessoal. Depois da postagem sobre o Tarô Zen, de Osho, e da descoberta de que havia um outro livro para ler sobre o mesmo baralho, fiquei ansiosamente esperando a primeira oportunidade de adquiri-lo... E finalmente ela chegou.


Esse livro é um complemento do Tarô Zen, de Osho: O Jogo Transcendental do Zen. Apesar de ser acompanhado pelos Arcanos Maiores desse baralho, seu uso só é justificado e ganha significado quando já se possui o livro anterior e o baralho de 78 cartas. Isso porque, ao contrário do que eu supunha a priori, que seria o aprofundamento das 22 Lâminas Maiores à luz dos ensinamentos do Osho, sugerindo técnicas e tiragens próprias para essas cartas,  das 216 páginas do livro, 197 foram dedicadas a excertos de trabalhos selecionados de Osho, referentes aos 79 arcanos do baralho Zen (78 cartas convencionais + O Mestre).
Se o Tarô Zen, de Osho se propõe a apresentar a consulta do Tarot pela perspectiva do Zen, o propósito d'O Espírito do Zen no Tarô é a meditação, através das palavras de Osho, sobre os aspectos concernentes a cada uma das cartas. Livro indispensável aos fãs desse baralho.


Uma característica desse baralho de 22 cartas, quando comparado com o de 79 cartas, é a moldura das imagens. No baralho de 22 cartas a moldura é preta, enquanto no de 79 a moldura é branca. Não sei se porque o meu primeiro contato se deu com o baralho de fundo branco, ou pela força do branco sobre a minha toalha de jogo, que é índigo, continuo preferindo o de fundo branco. Pesquisando na net as imagens para essa postagem, vi que o baralho em inglês possui fundo preto. Fico com a edição da Editora Pensamento-Cultrix!


Abraços a todos. Divirtam-se.

terça-feira, 13 de abril de 2010

O Tarô Zen, de Osho: O jogo transcendental do Zen

 
Olá pessoal. Fazia tempo que não postava algum comentário sobre baralhos que costumo usar, e este, em especial, tem sido presente em minha vida – tenho aberto este baralho com certa freqüência.
 

O Tarô Zen, de Osho, foi desenvolvido por Ma Deva Padma (Susan Morgan)  (apresentada no Clube do Tarô por Jaime Cannes) a partir de 1989, sendo resultado de diversas reflexões suas e de outros membros da Osho-Comunidade Internacional. A edição brasileira é da Editora Cultrix e conta com tradução de Paulo Rebouças. Possui 79 cartas – as 78 do Tarot convencional, somadas a uma carta que representa o Mestre (Osho), aquele que transcendeu a Roda. Ou, no contexto em que essa carta aparece no jogo, aquele que o está prestes a encontrar...
 

A estrutura do baralho segue a do Rider Waite. Inclusive, muitas imagens revelam clara inspiração no referido baralho. Duas cartas apenas mantém seus nomes originais – o Bobo e os Amantes. Todas as demais receberam novos nomes, mais próximos à sua interpretação simbólica que à sua representação gráfica. Os quatro naipes também receberam novos nomes – Paus tornou-se Fogo; Copas, Água; Espadas, Nuvens (assim como as nuvens turvam a passagem da luz, esse naipe representa a capacidade da mente de obstruir a passagem da voz da consciência... ainda que sejam efêmeras); e Ouros, Arco-Íris (para mim, o insight mais preciso desse baralho, que utiliza o arco-íris, ponte entre o céu e a terra, como referência para a funcionalidade dessas lâminas tanto nos níveis mais densos quanto nos mais sutis).
O primeiro baralho referente a Osho que conheci foi o Neo Tarot, edição esgotada da Editora Madras (que poderia muito bem ser reeditada, em uma edição limitada que fosse). Silvia Theberge o apresentou como fonte de mensagens diárias, mas definitivamente eu não tinha a dimensão das cartas que eu retiraria. Até hoje guardo de memória minha primeira leitura, não somente como uma recordação, mas também como um direcionamento. São sessenta cartas, cada uma delas relacionada a uma lição deixada pelos mestres de diversas religiões e crenças, comentadas por Osho. Veja as cartas aqui, e experimente esse jogo aqui.
Para cada lâmina deste baralho, temos a leitura simbólica de seu potencial pictórico, relacionada a um comentário feito por Osho. São leituras voltadas para o momento presente, focados na consciência pessoal do livre-arbítrio daquele que consulta as cartas. Magnífico.
Deixo, nesse post, minha gratidão ao Eclair, amigo e companheiro de jornada, que me presenteou com esse baralho. 
 

P.S.: Descobri  que existem duas versões: uma com 78 cartas, a que possuo, e esta, com 22 cartas.
 

Experimente jogá-lo online aqui.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Do Palavras de Osho: Quiromancia

Olha, eu sou realmente grato às inúmeras mensagens que Osho deixou, mas essa me deixou, no mínimo, intrigado. (link original aqui)



A quiromancia, a astrologia, todas essas coisas são apenas uma exploração da angústia dos homens. Ao se sentirem angustiados, desejam, de qualquer forma, que alguém lhes diga quem eles próprios são, quem serão, qual será o seu futuro.

É por conta dessa angústia que todas essas ciências surgiram e se ampliaram. Elas
têm explorado os homens por milhares de anos porque, mais cedo ou mais tarde, eles se preocupam com o sentido da vida: "O que estou fazendo aqui? Há um sentido ou não há? A vida me leva para algum lugar ou estou me movendo em círculos? E se ela estiver me levando para algum lugar, estou indo na direção certa ou errada?"

Osho, em "Osho de A a Z: Um Dicionário Espiritual do Aqui e Agora"

Não concordo, em grande parte; mas não posso deixar de pensar a respeito. Se bem que os comentários a essa postagem falam bem sobre o que me incomoda.


Bem, mas falando nisso... Não é a área da Cartomancia, mas é Mancia; falemos sobre a Quiromancia.


A Quiromancia (do grego cheiro, "mão", e mancia, "profecia") é um método complexo de adivinhação e de interpretação de sinais baseados nas linhas da palma da mão e no seu formato, tamanho, cor, temperatura, umidade e textura. Esse sistema de adivinhação deve ter se originado na Índia há pelo menos cinco mil anos. Era praticado na China, no Tibete, na Pérsia, na Mesopotâmia e no Egito.
Conta uma antiga lenda que existe no Himalaia uma caverna onde vive um Yogue de mais de 400 anos de idade, que se encontra em estado de meditação (samadhi) e que é portador de um antigo livro, feito com peles das palmas de mãos humanas mumificadas onde pode-se observar perfeitamente suas linhas. Segundo a lenda, este antigo livro tem sido utilizado por monges estudantes da "antiga arte", durante milhares de anos.
Atualmente atribui-se aos Ciganos a arte da leitura das mãos. Sabe-se que os Ciganos originam-se do norte da Índia e que emigraram para a região de Tiblisi, no sul da Rússia, dali para a Romênia, de onde se expandiram para o resto do mundo. Desde criança os Ciganos aprendem a ler as mãos. Esse é seu trabalho mais rendoso, pois da previsão do destino nas mãos nascem os feitiços e magias para o amor e os trabalhos para melhorar a vida. Os Ciganos a praticam até hoje em suas Ofisas (Templo Cigano), praças, feiras, etc.
A Quiromancia foi exaustivamente estudada na Europa da Idade Média, e muitas vezes associada à Astrologia. Enquanto a Astrologia nos informa da influência dos astros em nossas vidas, a Quiromancia procura explicar a influência da mente, manifestada na palma de nossas mãos. Ambas atuando em perfeita harmonia e sincronização. 
 Nessa arte, ambas as mãos devem ser analisadas. A mão projetiva (a que o consulente mais usa), principal ou superior indica o presente, as ações recentes e as projeções das mesmas; a mão receptiva, secundária ou inferior demonstra o que o consulente traz os talentos e habilidades, o que o consulente tem de intrínseco e as projeções de longa duração. Pessoas destras tendem a ser mais lógicas, pois a mão direita está conectada com a região lógica, lado esquerdo do cérebro. Pessoas canhotas tendem a ser mais criativas, pois a mão esquerda está conectada com a região intuitiva, lado direito do cérebro.
Na Quiromancia, o que se chama de "futuro" são projeções que podem ser modificadas pela vontade e atitude do consulente. O futuro é uma projeção do presente, portanto, ao ler a mão de alguém, é importante ter cuidado com o vocabulário utilizado para não acomodar o consulente a uma perspectiva positiva ou negativa. As linhas mudam, sinais somem, outros aparecem... É importante não nos acomodarmos ao diagnóstico, mas sim aproveitarmos as facilidades e enfrentarmos os desafios traçados em nossas mãos.


Via de regra todo tipo de pigmentação é sinal de fraqueza e deve-se recomendar a ajuda médica de acordo com o sintoma identificado na leitura. Pigmentação amarelada indica problemas no fígado e glândulas em geral. Azulada, infecção nos rins que é transmitida ao sangue. Avermelhada problemas circulatórios ou cardíacos. Pequenas bolinhas brancas estouradas indicam taxas altas de glicose, Diabetes. Emocionalmente, uma mão branca indica espiritualidade, calma; rosada, bondade, generosidade; Avermelhada, quente e úmida indica paixão descontrolada, cólera. Uma mão rude e áspera indica ignorância, egoísmo. Uma mão suave indica intelectualidade, sensibilidade, indolência. 


As formas das mãos também indicam peculiaridades. Uma mão roliça, palma curta, dedos curtos e movimentos grosseiros, é chamada ELEMENTAR e indica pessoas apaixonadas e de mentalidade frágil. Pessoas sem grandes aspirações, demasiado comuns, vivendo sob a esfera das demais. Uma mão roliça, palma longa, dedos curtos e movimentos leves é chamada QUADRADA e indica pessoa prática, lógica, quase fria. De costumes rotineiros e ordenados. Grande capacidade de realização, obstinada pelos seus objetivos, pouco original ou imaginativa. Uma mão magra, ligeiramente torta, ponta dos dedos arredondados é chamada ESPATULADA e indica entusiasmo pelas boas coisas da vida, porém inquietude e pessimismo. Falta persistência, mas sobra generosidade. Uma mão magra, dedos nodosos é chamada FILOSÓFICA e indica uma pessoa dedutiva, analista, meditativa, com tendência à filosofia e buscam a verdade interior. São pessoas honestas, justas e moderadas com outras pessoas. Uma mão Longa, firme e desenvolvida é chamada CÔNICA e indica uma pessoa sensual e extrovertida, imaginação fértil e de pouco raciocínio. Aprecia a beleza, as artes em geral, tem fome de poder e apego exagerado ao dinheiro. Uma mão bonita e harmoniosa, com dedos delicados e longos é chamada PSÍQUICA e indica uma pessoa de personalidade inquieta, intensa paixão pelo idealismo. Sonhadora, seu estado de espírito é cíclico e alternado. Complexa e neurótica. Existem ainda mãos que reúnem vários aspectos e são chamadas MISTAS, indicando pessoas muito comuns, na qual a maioria se enquadra, sem grandes aspirações e de mentalidade mediana. Comportamento e gosto vulgares. 


As principais linhas da mão são a linha da vida, a linha da cabeça e a linha do coração. Através dessas linhas verificamos a saúde física (vida), psíquica (cabeça) e emocional (coração) do consulente, decorrendo daí todas as demais projeções. Algumas pessoas não possuem algumas linhas, mas isso não é preocupante; a partir das linhas secundárias também é possível diagnosticar a área regida por uma primária, na falta desta.
As linhas principais são:
LINHA DA VIDA: Indica o tempo e a qualidade de vida, indicando aspectos da saúde e acontecimentos importantes na vida do consulente. Se longa, vida longa e próspera. Ao contrário, deve-se consultar a mão esquerda, havendo confirmação a pessoa deverá cuidar melhor de sua saúde, com o tratamento do corpo a vida poderá ser prolongada, caso contrário sua existência também será curta. Grossa, pessoa terá personalidade marcante. Fina, personalidade maleável. Em forma de corrente ou corda, pessoa de vida complicada com muitos embaraços.
LINHA DA CABEÇA, ou LINHA DA MENTE: Mostra a capacidade intelectual da pessoa, seus humores, criatividade, concentração e perspicácia.
Se longa, pessoa racional. Curta, pessoa emocional. Longa e caída, inteligência não desenvolvida, melancolia e depressão suave. Cortada, pessoa geniosa de difícil relacionamento.
LINHA DO CORAÇÃO: Revela a maneira como o indivíduo interage com os outros e suas expectativas em relação ao amor e a relacionamentos.
Se longa, pessoa amorosa e romântica, age em função do sentimento. Curta, pessoa interesseira, age em função da razão – compare com a Linha da Cabeça. Se a Linha do Coração for proporcional à da Cabeça, a pessoa equilibra razão e emoção.


As linhas secundárias são a Linha do Destino, Linha do Sol, Linha da Saúde e o Cinturão de Vênus. Indicam a vida social da pessoa e complementam a leitura das linhas principais. Nem sempre presentes.
LINHA DO DESTINO ou SATURNINA: Nace na base da mão e sobe em direção ao Monte de Saturno (dedo médio).
Iniciando ao lado da linha da vida, carreira bem sucedida. Unida à Linha da Vida, obstáculos na primeira metade da vida. Dupla, mudança de carreira ao longo da existência. É uma das Linhas mais fáceis de perceber o quanto cresce ao longo da vida.
LINHA DO SOL ou de APOLO: Nem sempre presente, caminha em direção ao Monte de Apolo (dedo anelar). 
Quando bem definida e em harmonia com a Linha do Destino, revela uma vida coroada de sucesso. Quando mal definida ou com linhas cruzadas e sinais, indica uma vida de altos e baixos. Ausente, indica tendência para as artes, reconhecimento em idade avançada. 
LINHA DA SAÚDE ou de MERCÚRIO: Nem sempre presente. Caminha ao longo da mão em direção ao Monte de Mercúrio (dedo mínimo). Sua ausência não é preocupante, pois indica vida saudável e muita resistência. Bem definida, inspira cuidados e a pessoa deve evitar excessos alimentares, fumo, álcool e outras substâncias tóxicas.
CINTURÃO DE VÊNUS: Localiza-se entre os dedos indicador e anelar, fazendo uma volta (cinturão) entre os dedos anelar e médio. Bem definida, pessoa sensível, intelectual, comportamento social instável, as vezes calmo e alegre, outras sombrio e depressivo. Dificuldades nos relacionamentos afetivos. É um dos sinais para percebermos a natureza sexual de uma pessoa.


As linhas terciárias são raras de se encontrar e indicam peculiaridades da personalidade, os traços que individualizam o consulente. São elas a Linha de Marte, , a Linha da Paixão, Linha da intuição, Linha do casamento,e os braceletes de Vênus.
LINHA DE MARTE: Formada por uma linha curva, que corre por dentro da linha da vida. Bem definida revela pessoa nervosa, ansiosa, alcoolismo e drogas. 
LINHA DA SAÚDE: Muito rara, quando aparece, corre paralela e à esquerda da linha da saúde. Sua presença revela personalidade vacilante e paixões desenfreadas. Verifique a Linha da Vida.
LINHA DA INTUIÇÃO: Linha semicircular, localiza-se entre os Montes de Mercúrio e da Lua. Quando bem definida, revela poderes ocultos e mediunidade. Verifique também o Monte de Netuno.
LINHAS DO CASAMENTO ou DOS AMANTES: Encontram-se na base do dedo de Mercúrio. Quando próxima à Linha do Coração, a pessoa casará jovem. Se terminar próximo ao Monte de Mercúrio, o casamento ocorrerá após os 29 anos. Inclinada para o monte de Apolo, casamento por interesse e ausência de amor. Bifurcada no final, separação. Curva em direção à linha do coração, ficará viúvo(a). Qualquer linha fina, paralela à linha do casamento, indica adultério, pessoa volúvel, ou mais de um relacionamento importante na vida. Além desses aspectos, existem outros a considerar: as linhas que cortam a do casamento representam os filhos, linhas grossas filhos homens, linhas finas mulheres, linhas dos filhos cortadas significam perdas. Muito cuidado com essas interpretações, pois são muito difíceis e evanescentes. Sempre compare com a Linha do Coração para as confirmações necessárias.
BRACELETES DE VÊNUS: Fáceis de identificar, localizam-se na base da palma da mão, próximo ao pulso. Podem ser um, dois ou três. Bem definidos, saúde boa. Interrompidos, vaidade, insegurança, mentira. Compare com o Monte de Vênus e com as Linhas do Coração e de Apolo.


As áreas mais carnosas em torno das palmas das mãos são chamadas "Montes" e receberam os nomes dos sete planetas, tendo atualmente recebido dos três transpessoais (nesse caso, colocados entre parênteses): Monte de Vênus - abaixo do polegar; Monte de Júpiter - base do indicador; Monte de Saturno - base do médio; Monte do Sol ou de Apolo - base do anelar; Monte de Mercúrio - base do mínimo; Monte de Marte positivo (Urano) - entre os montes de Vênus e Júpiter; Monte de Marte Negativo (Marte) - entre os Montes de Mercúrio de da Lua, Monte da Lua - base da mão; Monte de Netuno - entre os montes de Vênus e da Lua. Há também o Campo de Marte (Plutão), que une os montes positivo e negativo de Marte.
MONTE DE JÚPITER: Está relacionado ao ser e ao Ego, às possibilidades. Bem aspectado indica boa sorte, sucesso, fama, enriquecimento. Confira a Linha da Vida.
MONTE DE SATURNO: Está relacionado à vida profissional, à tradição e aos limites. Aqui encontramos também aspectos familiares. Tranqüilidade, prudência, teimosia e obstinação. Inclinação para o ocultismo e filosofia. Confira a Linha da Vida
MONTE DE APOLO ou do SOL: Está relacionado à vida social, política e religiosa. Amor pela beleza e artes em todas as suas formas. Tendência para o exibicionismo. Revela também informações sobre a maneira em que a pessoa encara a vida. Confira a Linha da Cabeça.
MONTE DE MERCÚRIO: Esse monte pode revelar inteligência, vivacidade, dispersão, versatilidade, comunicação, facilidade para o comércio e astúcia. Além disso também oferece informações sobre a situação financeira da pessoa naquela fase da vida.Bem aspectado, pessoa alegre e emocionalmente equilibrada, aprecia as viagens e o lazer junto da família. Mal aspectado, Desejo ardente de provocar mudanças. Confira a Linha da Vida (para saúde) e da Cabeça (para personalidade).
MONTE DE VÊNUS: Revela a sexualidade e a sensibilidade da pessoa, necessidade de gratificação pessoal e reconhecimento. Associado às emoções, à beleza e à vida sexual. Bem desenvolvido indica compreensão para com o próximo, desejo sexual, compulsividade. Narcisismo. Confira a Linha do Coração.
MONTE DE MARTE POSITIVO (MONTE DE URANO): Tenacidade, vigor físico, personalidade forte, irritadiça e de difícil convívio. A pessoa que gosta de lutas corporais, e é guerreira tem o monte exaltado. Se apresentando normal apenas confere uma disposição para luta. Se baixo, quase nenhum interesse nessa área.
MONTE DE MARTE NEGATIVO: Excesso de confiança, falta de discernimento dos direitos e deveres. Esse planeta concede uma energia extra para as pessoas, portanto, revela coragem, combatividade, energia, vitalidade, independência e agressividade também.
Pessoa muito carregada de energia, irritada e tendência a ser explosiva verbalmente. Mente tensa. Se a pessoa que está sendo analisada é tímida, esse pode ser um aspecto positivo pois a faz liberar suas emoções. O contrário ocorre com as extrovertidas.
MONTE DA LUA: Revela a imaginação, sonhos, criatividade, fantasia, absorção, misticismo, mediunidade, espiritualidade, intuição, instabilidade, gosto pela música, literatura e atração pelo mar.Quando bem definido, revela pessoa romântica e de imaginação fértil. Se exagerado revela pessoa sonhadora, dispersa, linfática, distante do mundo.
MONTE DE NETUNO: Monte revelador da intuição, amor fraternal, mediunidade e profecia. Portanto, se apresentar-se alto, revela muita intuição e tendência a dedicar-se a atividades filantrópicas. Intuição, mediunidade, escapismo. Confira o Monte da Lua e a Linha da Cabeça.
O DEDO POLEGAR: É o dedo mais importante e sua análise é diferente dos demais. Quando é muito flexível (dobra-se com facilidade), sinaliza uma pessoa generosa. Se for rígido, demonstra uma personalidade teimosa.

Os sinais que aparecem nas mãos, além de ter o seu significado particular observado, como todo o resto devem ser interpretados em conjunto com as linhas e montes onde se apresentam. Os sinais mais freqüentes são:
Linhas quebradas: Perda de força e concentração.
Correntes: Perda de energia, indecisão, insegurança.
Ponto : Fato negativo, pode indicar acidente ou doença.
Ilha : Rupturas, rompimentos, doença, perda de energia.
Linha bifurcada: Fim da linha da vida, mudança. Fim da linha da cabeça, pais separados.
Grade: Representa dificuldades, caminhos fechados.
Cruz: Sofrimento.
Triângulo: Proteção.
Pentagrama: Sorte e evolução espiritual. Êxito nos negócios.
Hexagrama: Dom da Cura. Proteção e luz espiritual.
Tridente: Pessoa de dupla personalidade.Evasiva.
Quadrados: Caminhos fechados. Dificuldade nos negócios. Insucesso. Mas por vezes encontrei o significado de proteção e guarda de um bem relacionado ao significado da área onde se encontra.


Abraços a todos.


Fontes: [1], [2], [3], [4]DUMONT, Pierre. São Cipriano: o legítimo. 9 ed.  São Paulo: Madras, 2008.