domingo, 14 de dezembro de 2014

Aposentando um baralho: a delicada experiência de Lya Cordoba.


Olá pessoal. Hoje fui surpreendido por imagens que deixaram meu coração com uma sensação de paz. Há dezenove anos, a Lya Córdoba - que esteve conosco por aqui falando sobre o Cavaleiro de Copas - trabalha com o Tarô dos Anjos, da Monica Buonfiglio. Esse é um baralho pelo qual tenho grande carinho, já que foi meu segundo, um presente da minha tia avó. Me acompanha há muito tempo também, e de vez em quando é com ele que eu converso. É um amigo querido, suave, delicado. A abordagem da Monica Buonfiglio, o jogo proposto, a experiência que tive com esse baralho... Lindas lembranças. 


Mas a ideia que a Lya teve foi tão bacana, tão sublime, que eu tive que compartilhar por aqui. Ao "aposentá-lo" - aposenta-se o material, mas como aposentar a experiência? - ela fez um quadro com as cartas. Um quadro lindo. 
E eu vi, na prática, algo que venho falando por aqui desde o começo do Conversas Cartomânticas: Gaste o seu baralho. Faça dele seu companheiro, não importa o tamanho da sua coleção. Ter um baralho que se confia, que se utiliza sempre, imprime no papel mais do que tinta. Imprime no papel a emoção do uso. Deixa de ser papel impresso e passa a ser o registro de experiências. Um silencioso diário que, ao ser tocado por mãos sensíveis, traz consigo toda a melodia do verbo expresso com suas páginas.
Nesse caso, quarenta e duas.

Obrigado pela experiência compartilhada, Lya. Você fez meu dia mais feliz.

E você leitor, tem fotos dos seus baralhos gastos pelo uso? Compartilha cá com a gente! Deixe-nos ver como sua história se imprimiu no seu baralho! Caso deseje, envie sua imagem com a sua história para emanueljsantos7@hotmail.com ou compartilhe na nossa página no Facebook.

3 comentários:

  1. Que texto sensível, Emanuel! Lindas as suas palavras para se referir ao baralho como um "amigo querido, suave, delicado", ou seja, não é um baralho "qualquer", mas aquele com o qual nos identificamos, como numa relação íntima de amizade mesmo. Muito legal também quando você relaciona o uso, o “gasto” das cartas com a experiência e as emoções de cada um! Isso mostra que as cartas foram usadas em profundidade e ajudaram muitas pessoas a tomarem a melhor direção! Adorei!

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    1. Confesso que fiquei tocado pela Lya. Que maravilhoso perceber que não sou só eu. =)

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Quando um monólogo se torna diálogo...