sábado, 20 de dezembro de 2014

Louco!



I

[Bem, na verdade, nem isso.]

(...) 
Quarto almofadado camisa de força formando hematomas gritos gemidos risos voos remédios na veia lacerada lacerações no rosto cadê visitas? e não sei de mim e vou matar todos vocês e eu não sei se vou mais mas eu vou porque eu sou ruim mentira sou bom vou pro céu dos justos você não vai.
(...)


Interlúdio [entre colchetes como um sussurro]

[Só no Tarô que todo mundo quer ser louco, como se ser louco tivesse algum glamour. Tem?]

2 comentários:

  1. Glamour pode não ter, mas pelo menos com o Tarô podemos conhecer e entender melhor esse arcano tão emblemático. E o melhor seria se pudéssemos ler sob o ponto de vista de vários autores para poder formular o nosso de forma mais subjetiva, intimista. Adorei esse post!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu questiono muito esse Arcano, e minhas experiências com ele são de um prisma que vai de A a Z ou mais que isso... Não sou [tão!] louco a ponto de ser [tão] Louco, embora seja, também.

      Excluir

Quando um monólogo se torna diálogo...