Olá pessoal. Chegamos à metade (numericamente falando) da viagem do Louco. O Herói não tem mais como voltar, mas ainda não sabe até onde poderá ir e, mais que isso, ele não sabe o que vai encontrar.
E, no Arcano de hoje, o herói, após aprender a afastar-se e aproximar-se dos eventos, melhorando sua ótica sobre os mesmos, aprenderá a diferença, finalmente, entre fora e dentro. Entre eu e não eu. De uma forma belicosa. Através do enfrentamento.
A Força, Firmeza ou Fortaleza é uma virtude. Torna-nos inabaláveis. Não porque nos defende, mas porque, após adquirirmos sua dádiva pelo esforço, nada poderá ser tão forte quanto o prévio processo para obtê-la.
A Força é uma das cartas que mais sofreram modificações atributivas na sua representação. E isso aponta para uma série de experiências possíveis para o herói nesse momento.
Em uma conversa no Facebook, Fábio Donaire me presenteou com essa pérola de sabedoria iconográfica:
E aqui temos uma nova habilidade emergindo para a jornada, que será fundamental no enfrentamento dos próximos passos. Contudo, como bem o Fábio ressaltou, ela emerge faminta.
Se você tirou essa carta na posição da Separação, o confronto que você vivenciou ou está vivenciando nesse momento é fundamental para a guinada que sua vida irá dar nos próximos meses (ainda que, normalmente, isso ocorra em semanas). Se você tirou essa carta na posição da Iniciação, a sua Fera interior despertou. Você não consegue mais manter o mesmo comportamento diante de questões que, por pura etiqueta, você deixava passar. Para avançar, será preciso abrir caminho. Se você tirou essa carta na posição do Retorno, não adianta usar de etiqueta agora. Não existem desculpas cabíveis. Ou há paixão... ou não há.
Os exercícios propostos e a bibliografia utilizada estão em um arquivo PDF. Para baixar, clique aqui. Caso queira conhecer outras versões dessa carta (e, em relação à Força, recomendo veementemente que você faça isso - todas as atribuições são importantes e, na maior parte das vezes, exclusivas...), clique aqui.
A Força é uma das cartas que mais sofreram modificações atributivas na sua representação. E isso aponta para uma série de experiências possíveis para o herói nesse momento.
Em uma conversa no Facebook, Fábio Donaire me presenteou com essa pérola de sabedoria iconográfica:
É engraçado como a boca do leão, nos baralhos tradicionais, fica exatamente na região da vagina de uma mulher aparentemente velha, frígida, casta. Uma mulher com tantas roupas e que é mais sexualizada que a mulher nua abaixo da estrela. Uma boca aberta, como se o centro da vontade estivesse submetido ao desejo do coração e à razão. A mão que abre a parte superior da boca do leão está na altura do coração. E é só na Força que o chapéu do conhecimento mágico reaparece. O leão está obviamente entre as pernas da mulher, como se ela o prensasse. Ele sai do seu manto, que cobre-lhe a parte traseira. Como se quisesse esconder uma parte dos instintos que precisa se manter no inconsciente. A parte que emerge, emerge controlada. Mas faminta.A Força é uma Virtude, e, como tal, oferece ao Herói um novo subsídio na jornada. E esse subsídio pode ser chamado contemporaneamente de resiliência. O termo
é utilizado no mundo dos negócios para caracterizar pessoas que têm a capacidade de retornar ao seu equilíbrio emocional após sofrer grandes pressões ou estresse, ou seja, são dotadas de habilidades que lhes permitem lidar com problemas sob pressão ou estresse mantendo o equilíbrio. (Fonte)
E aqui temos uma nova habilidade emergindo para a jornada, que será fundamental no enfrentamento dos próximos passos. Contudo, como bem o Fábio ressaltou, ela emerge faminta.
Giane Portal encarnando a Força.
Beauty and the Beast.
Existe perigo em seus olhos.
Em todos eles.
Se você tirou essa carta na posição da Separação, o confronto que você vivenciou ou está vivenciando nesse momento é fundamental para a guinada que sua vida irá dar nos próximos meses (ainda que, normalmente, isso ocorra em semanas). Se você tirou essa carta na posição da Iniciação, a sua Fera interior despertou. Você não consegue mais manter o mesmo comportamento diante de questões que, por pura etiqueta, você deixava passar. Para avançar, será preciso abrir caminho. Se você tirou essa carta na posição do Retorno, não adianta usar de etiqueta agora. Não existem desculpas cabíveis. Ou há paixão... ou não há.
Os exercícios propostos e a bibliografia utilizada estão em um arquivo PDF. Para baixar, clique aqui. Caso queira conhecer outras versões dessa carta (e, em relação à Força, recomendo veementemente que você faça isso - todas as atribuições são importantes e, na maior parte das vezes, exclusivas...), clique aqui.
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Quando um monólogo se torna diálogo...