sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Um conversa com o Louco.

Existem encontros que nos marcam. Outros, que parecem marcados.
Estava eu em frente a uma igreja. Eu gosto de igrejas - são o registro mais fidedigno da arquitetura de uma época (vide a atualidade...). Passa um rapaz com dois cachorros.
- Você gosta de igrejas? É cristão?
- Perguntas diferentes, respostas diferentes. Gosto de igrejas. Não sou cristão (precisa ser cristão para gostar de igrejas?)
- Eu sou ateu. Isso (apontando com o queixo para a igreja) não significa nada.
- Você não pode negar que é lindo. Imponente. 
- É. Pode ser.



E, ao seguir, eu vejo seu rosto mal escanhoado, seus cachorros e seu passo cadenciado.

E então eu rio. 

Aprendi com o Louco que não é necessária lógica para uma conversa ser frutífera. Já que, do Louco, não se poderia esperar grande lógica, não é mesmo?


Abraços a todos.

2 comentários:

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