sábado, 19 de fevereiro de 2011

Como descobrir um Troll. Ou: conversas para quem sabe conversar.

Olá pessoal. quando eu decidi moderar os comentários, foi para ser mais acessível, mais rapidamente, aos meus leitores. Mas nunca esperaria que ocorresse o que ocorreu!

Bem, para quem não sabe, os Trolls  são criaturas antropomórficas do folclore escandinavo. Poderiam ser tanto como gigantes horrendos – como ogros – ou como pequenas criaturas semelhantes a goblins. Viviam em cavernas ou grutas subterrâneas.
Na literatura nórdica, apareceram com várias formas, e uma das mais famosas teria orelhas e nariz enormes. Nesses contos também lhes foram atribuídas várias características, como a transformação dessas criaturas em pedra, quando expostas à luz solar. Na gíria da Internet, contudo, Troll designa uma pessoa cujo comportamento tende sistematicamente a desestabilizar uma discussão, provocar e enfurecer as pessoas envolvidas nelas. (...) O comportamento do troll pode ser encarado como um teste de ruptura da etiqueta, uma mais-valia das sociedades civilizadas. Perante as provocações insistentes, as vítimas podem (ou não) perder a conduta civilizada e envolver-se em agressões pessoais. Porém, independentemente da reação das vítimas da trollagem, o comportamento do troll continua sendo prejudicial ao fórum, pois o debate ou degenera em bate-boca ou prossegue sendo vandalizado pelo troll enquanto este tiver paciência ou interesse de atuar.

Agora, como descobrir um Troll:

Passo 1. Receba uma postagem bem agressiva (normal e naturalmente, anônima) sobre um assunto qualquer:

Passo 2. Dê uma olhada nas estatísticas do seu blog, e procure a referência mais precisa à origem:

Passo 3. Confira se procede:


Passo 4. Encontre uma referência ao começo da conversa:


Sendo assim, comento, como postagem:


Olá, Marcelo Del Debbio. Tudo bem?
Este blog tem por mote justamente apresentar as conversas sobre as cartas, visando a cartomancia. Já citei um ou dois artigos seus por aqui, excelentes, por sinal.  Eu não esperava seu posicionamento quanto a minha postagem, pois o sr. me deu muito trabalho para descobrir que não tinha ficado satisfeito. Agora, sabendo disso, vejo que houveram pessoas, como o sr., que não gostaram da publicação da Editora Escala, como eu também não gostei; contudo, eu ganhei dois baralhos, o sr. nenhum. Se ler na minha pequena biografia, aqui ao lado, verá que eu também sou cartomante com as cartas comuns (aqui segue um artigo que diz, no segundo tópico, que todos os tarólogos são cartomantes, ainda que o sr. não concorde).
Logo, eu ganhei um baralho comum muito bonito para o meu trabalho, e uma corruptela do Rider-Waite, para apresentar como algo que não deve ser feito. Não devo ter sido suficientemente claro para o sr., para que o sr. dissesse as coisas que disse sobre o meu trabalho. Mais que isso, meu blog não deve ter sido suficientemente interessante para o sr. para que tivesse o tempo de conferir se eu não conhecia previamente o Rider-Waite.
Por isso, peço ao sr. que, caso tenha algum comentário a fazer, utilize do espaço aqui embaixo, e por gentileza, nominalmente, para que eu possa ser mais preciso no meu retorno. A postagem anônima pode não ter sido sua, mas suas postagens no Twitter atestam sua posição sobre o que eu escrevi. Muito válida, pois me fez rever uma série de posicionamentos. Mas foi bem desgastante fazer todo esse caminho para podermos conversar sobre as cartas.
Ah, boa sorte no seu curso. O meu está sendo ótimo.
Abraços.

3 comentários:

  1. Emanuel, concordo com você. Pra quê tanto rodeio pra dizer que não concorda com algo? Custa colocar um pseudônimo qualquer, ou assinar com o nome real mesmo, sei lá, mas não, fica fazendo coisinha de criança..., tsc,tsc.
    Abração, criança linda, sua resposta educada valeu para todos os trolls anônimos desocupados.

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  2. Trolls vivem em baixo de pontes hihihihi
    Tem gente que adora ser homem por trás do computador, e para falar com a gente de verdade, necas...

    Assim, sendo... preciso dizer: o povo adora rótulo: esquisotérico, pink wicca, etc etc etc... ser chato deve pagar muito bem em salário e nada em imposto, não é possível.

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  3. Olá meninas.
    Normalmente eu comento o caso, explicito o comentário.
    Nesse caso, perdoem-me, não me estenderei no assunto.
    O assunto não merece mais de nossa atenção.
    Mas, sabe, Pietra, penso nisso também. Até que ponto meu trabalho seria criticado tête-a-tête? Se nem em comentários nominais foi possível...
    Enfim, voltemos a nossa programação normal, falemos das cartas, que são verdadeiramente palatáveis, não mais de coisas indigestas.

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Quando um monólogo se torna diálogo...