"No livro Tarot for Dummies de Amber Jayanti, a autora afirma que o tarot pode ser um espelho de nós mesmos e que, assim, responde às nossas indagações de acordo conosco e não com o alheio. Quando você olha no espelho, qual arcano você vê? Não tire um arcano, mas pense em você, hoje, como um arcano. Olhe no espelho e reflita!"
Mais uma escrita para treinar a reflexão. E agora, literalmente! Olhando o espelho, qual arcano você enxerga? Não é preciso tirar uma carta, mas sim ver o que a mente reflete no espelho. E logo em seguida, no texto.
[texto: Pietra, Arte: Luciana] ]
Olá pessoal. Mais uma blogagem coletiva bem legal, proposta pela Luciana Onofre e pela Pietra de Chiaro Luna. Parabéns, meninas!
Essa eu demorei para pensar. Depois de ler a postagem da Gemini, do sob o poder do iníquo, na qual ela reflete sobre a função do espelho, eu fiquei pensando sobre minha relação com meu próprio espelho.
O espelho me remete diretamente à Sacerdotisa e sua relação personalidade/alteridade. Me remete também ao lago onde a Lua se banha em reflexo. Às águas onde o Príncipe de Copas permite que sua Águia respire e baforeje. À função do lago em Brumas de Avalon.
Nas águas eu sou capaz de Ver. Ver dentro de mim, todo um Universo, e fora de mim, todo um panorama, toda uma multiplicidade.
Mas, buscando nos 78 Espelhos do Tarot meu reflexo, onde o encontraria?
Nos Arcanos Maiores me encontro na Carruagem. Nos caminhos que ela percorre e na possibilidade de travessia do Abismo. Nas fases Crescente e Minguante da Lua, que o auriga carrega sobre os ombros. No Céu que abriga em sua armadura.
Na Corte, me reflito (em reflexão e reflexo visual) no Cavaleiro de Paus. Na sua coragem e ousadia de ser responsável por seu próprio brilho, numa auto-suficiência por vezes próxima demais da húbris. Como Dédalo e Ícaro, o desafio é o comedimento de manter-se no devido caminho, nem próximo às águas, nem próximo ao Sol.
Nas Cartas Numeradas encontro meu reflexo no Nove de Ouros. Como seguidor da Antiga Religião, sei que receberei aquilo que mereço. Nem mais, nem menos, de acordo com minha Vontade.
Por vezes a Sombra vem me fazer uma visita, porque senão a vida ficaria muito sem-graça. E nesses momentos vejo em seus olhos uma parte de mim que não gosto; tal como o Diabo que ilustra essa postagem, vejo, não gosto, mas enfrento e me integro.
E você, que carta(s) vê?
Abraços a todos.
Dos Arcanos Maiores às cartas da corte você está sempre em movimento e quando finalmente para, é para receber sua recompensa, o que é seu por direito!
ResponderExcluirTá mais do que certo!
Grande abraço!
Gente, estou amando o jeito que estamos pensando sobre espelhos e como isso pode dar mais de uma possibilidade, porque somos tão cheios delas... Amei! O meu sai hj!
ResponderExcluiros espelhos quando lhes permitimos mostram 'eus' que sequer supomos existem =)
ResponderExcluirOlá acredito que hoje seja a minha primeira postagem, e ainda surjo como retardatário!rs Quanto a esse espelho, nem foi difícil a reflexão, já que já tinha essa idéia de perceber masculino e feminino em nós e nos arquétipo. A proximidade com o mito. Dos arcanos maiores, O Sol, A Justiça e o Diabo, ambos em sua luz e sombra. Dos Arcanos da Corte: Rei de Paus e Rainha de Espadas. Dos arcanos menores, não consegui me perceber em um unicamente, mas meus naipes de conforto são Espadas e Ouros.
ResponderExcluirApesar do meu arcano de nascimento ser A Torre (nem gosto de comentar), mas meu espelho reflete a energia da Estrela...de todas é a que gosto mais, e mais me identifico, e eu precisava neutralizar tb essa energia carregada da Torre, na qual eu não me espelho. Mas procuro entender qual a lição que essa Torre me mostra, sobre o caminho que preciso percorrer, e a relação com esse arcano para mim desagradável; embora eu seja completamente a favor de derrubar o que não nos serve mais, ou, melhor ainda, reciclar!
ResponderExcluirBjos.