quinta-feira, 22 de março de 2012

Publicidade e propaganda às avessas ou: do excelente gosto do Diabo.

Diabo
Tarô Lombardo


- Este rei é poderoso porque “tem pacto com o demônio” – dizia uma beata na rua. O rapaz ficou intrigado.
Tempos depois, enquanto viajava para outra cidade, o rapaz escutou um homem ao seu lado comentar:


Visconti Sforza (USGames)
Reelaboração de original perdido desenvolvido por Luigi Scapini.


- Todas as terras pertencem ao mesmo dono. Isto é coisa do diabo!
No final de uma tarde de verão, uma bela mulher passou ao lado do rapaz.


Diabo
Universal Goddess


- Esta moça está a serviço de Satanás! – gritou um pregador, indignado.
A partir daí, o rapaz resolveu procurar o demônio.


Diabo
Holy Grail


- Comenta-se que o senhor faz as pessoas poderosas, ricas e belas – disse o rapaz, assim que o encontrou.


Diabo
Thoth Crowley-Harris


- Não é bem assim – respondeu o demônio. Você só escutou a opinião daqueles que estão querendo me promover.


Diabo
Angels Tarot

Excerto retirado do blog do Paulo Coelho.

5 comentários:

  1. Não teve como não postar, pessoal. Imagino que ele diria exatamente isso, se fosse interpelado. Para quê esforço se eu tenho quem fale por mim? :)

    ResponderExcluir
  2. você já começou mal associando diabo com demônio e satanás,isso é coisa de tarólogo amador.se vc é um ser humano que não possui um lado negativo como todos os demais(enrustidos)vc não devia nem estar entre nós,devia ser canonizado.DONO DA VERDADE E DA RAZÃO ACIMA DA OPINIÃO DOS OUTROS, NÉ,É O QUE PARECE,MAS VC NÃO É.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Anônimo, tudo bem?
      Quem começou mal foi você, que não leu o texto direito. Esse texto (infelizmente, já que o achei genial) não é meu. Eu dou crédito a quem é de direito - e infelizmente não poderei dar os créditos a você, pessoalmente, porque faltou-lhe coragem (ou habilidade com a interface) para publicar esse comentário em seu nome (mas, pensando bem, você poderia ter assinado...)
      Amador eu sou mesmo. Amo o que faço. Perdoe-me o trocadilho, foi irresistível. Como qualquer boa conversa, é necessário um pouco de humor nessa hora.
      Fico pensando o que é que você chama de profissionalismo,sendo tão cuidadoso em manter-se no anonimato (desnecessário, por sinal; eu sou acessível, bem mais que o necessário, estando sempre disposto a ouvir o que pensam do meu trabalho). Mas, diante das suas acusações infundadas - de quem de fato não me conhece, nem teria a oportunidade para tal - sou obrigado a dizer: Sou dono da verdade não. Nem sempre tenho razão, também. Tenho plena consciência de ambas as coisas. Evidentemente, prezo pela profundidade dos meus estudos na aplicação daquilo que acredito e pratico, e exorto os meus leitores ao mesmo ponto; nesses quatro anos, tenho tido muito mais resultados positivos que negativos, o que corrobora estar ainda no caminho certo. Se de fato acreditasse no que você disse, sequer me daria ao trabalho de responder esse comentário. Na verdade, sequer me daria ao trabalho de manter um blog.
      Diante disso, claro que parecerei ser coisas que não sou, para você. Não me dou a conhecer facilmente. E, do pouco a que tem acesso, mais de ti se revela em mim do que você imagina ser possível. Ah, e essa frase tem ligação direta com o Arcano XV, diga-se de passagem.
      Esteja sempre à vontade para passear por aqui, Anônimo. Mas, acredite, esse espaço não pertence àqueles incapazes de gentilezas simples, como dizer a que veio. Teu comentário seria plenamente desnecessário, se não tivesse me dado uma ideia fantástica para um artigo futuro.
      Pena não poder lhe dar os créditos.

      Excluir
    2. Ah, makhtub!
      O Sakamoto publicou um texto genial [GENIAL!] que considero a resposta perfeita para ti, Anônimo, assim como uma nova forma de ver a vida, para mim.
      Se não fosse você, talvez nem tivesse dado atenção ao texto.
      Muito obrigado, de novo.
      http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2013/05/18/por-favor-use-comentarios-para-demonstrar-sua-propria-ignorancia/

      Excluir

Quando um monólogo se torna diálogo...