Olá pessoal. Esse é o primeiro desafio do ano de 2016, que na verdade eu tenho estudado desde o ano passado.
Dona Yedda Paranhos, taróloga e espiritualista do Rio de Janeiro, autora de vários livros ligados ao autoconhecimento, presenteou-me com um fac-símile do seu baralho de uso pessoal - o que, por si só, já é uma dádiva - e desafiou-me a continuar seus estudos sobre esse baralho. Impossível não atender a esse pedido.
Em 1985, em uma de suas viagens pela Europa, Dona Yedda encontrou esse que seria um dos seus baralhos do coração. Era um baralho recente - fora publicado no ano anterior.
Haviam duas cópias. Ela trouxe uma.
E o baralho saiu de edição.
Nesse ínterim, Dona Yedda vem trabalhando com o baralho, que carinhosamente ela chama de Tchalaï, em homenagem ao autor. Em 2015, em uma de minhas visitas a ela, fui presenteado com um fac-símile. E ele é um dos meus desafios desse ano.
Embora seja chamado Tarô (mesmo na caixinha estando escrito ser esse um baralho etnológico e adivinhatório), O Tzigane não corresponde à organização tradicional contemporânea; numa releitura da estrutura em função da experiência do autor com o povo cigano, temos novos títulos e novos significados para uma estrutura semelhante ao que conhecemos por Arcanos Maiores, aqui chamados Portas dos Mistérios.
01. Ashok Chakra
02. O Khukan
03. E Phuri Dai
04. E Drabarni
05. O Vatashi Romengoro
06. Fralipé Romani
07. Thagar Lumeaki
08. O Grast
09. E Puskaria
10. Maripé Taraim
11. Aggartti
12. Samballa
13. O Niglo
14. O Bero
15. O Sap
16. O Kher
17. O Vurdon
18. Lotcholikos
19. O Kham
20. O Shon
21. O Geape Vimanaki
22. Tataghi
A graciosidade desse baralho, entretanto, é encontrada nos dezesseis Arcanos Menores. Cada naipe - aqui chamados Kumpanias - representa uma etnia dentro do povo Cigano, associável a um dos naipes do baralho convencional:
Os Kalderach, rom da Europa Central, são associados a facas, espadas e punhais e ao elemento Ar, e suas cartas são vermelhas.
Os Mamush do norte da Itália são associados às moedas e ao elemento Terra, e suas cartas são amarelas.
Os Gypsies irlandeses são associados a panelas, tampas, portes, cestas, caixas e ao elemento Água, e sua cor é verde.
Os Gitanos andaluzes são associados aos bastões de madeira e instrumentos musicais, assim como ao elemento Fogo e à cor azul.
Cada uma das Kumpanias é composto por quatro cartas. À guisa de Ás, temos a Ferramenta, representação dos seus símbolos e a mantenedora da tradição; o Pai, aquele que, por manter a tradição, traz o passado consigo; a Mãe, que transmite e educa no presente; e a criança, que é o futuro de toda a Kumpania. Essas cartas, mais que significados específicos ou personalidades, trazem consigo a possibilidade de temporalizarmos as previsões - e encontrarmo-nos em diferentes idades, em função do que precisamos saber.
Essas 38 cartas, muito evocativas, são meu desafio para 2016. Entendê-lo e encontrá-lo dentro de mim, para que essa linguagem sirva ao seu propósito: servir ao próximo no encontro de respostas.
E você? Já encontrou o seu desafio para 2016?
Abraços a todos.
Tá difícil achar esse livro...
Essas 38 cartas, muito evocativas, são meu desafio para 2016. Entendê-lo e encontrá-lo dentro de mim, para que essa linguagem sirva ao seu propósito: servir ao próximo no encontro de respostas.
E você? Já encontrou o seu desafio para 2016?
Abraços a todos.
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