domingo, 30 de novembro de 2014

Conexões.


Olá pessoal. Eu não sei quanto a vocês, mas eu dou muita atenção aos meus sonhos. Normalmente, eles acontecem, então aprendi na prática que não é bom deixar de lado seus augúrios. Na verdade, são anos estudando o padrão que assumem e, como se trata de um ato de mim para mim, anos de padronização das sinapses do meu sonhar. Dependendo das atitudes que todo e dos cenários em que estou, é certo o augúrio, eu só preciso esperar.
Nessa noite, em especial, eu sonhei com uma conversa. Estava em um jantar, com um tarólogo influente em minha formação. Conversávamos sobre a aplicabilidade e efetividade de feitiços. Em determinado momento, diz ele: "eu não tenho problemas em jogar Tarô quando não estou com vontade. Faço o que tenho de fazer, e pronto."
Eu lhe respondi: "Quando você liga um ventilador na tomada, você não o liga pela metade. Se funciona para a eletricidade, deve funcionar para a magia também."

Conexões. Fundamentais para todos os nossos processos neurais. Sinapses. Elos. Correlações. Somos seres associativos, e reagimos às influências ambientais de acordo com o vocabulário associativo que possuímos internamente. Não poderia ser diferente com a divinação. Todos os "brancos" e "engasgos" que temos durante uma leitura decorrem de ausência de referencial sobre aquele assunto - ou sobre aquela carta. Por vezes, os equívocos associativos decorrem inclusive daquilo que temos por referencial para nossa própria vida. Todos limites, quando as possibilidades de interpretação de um baralho são infinitas em sua própria finitude - é só um maço de cartas, afinal. Mas nele reside todo o potencial do mundo. 
Abraços a todos.

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