quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Blogagem Coletiva Petit Lenormand: 22. Tato Cunha e os Caminhos.


Olá pessoal. Eu conheci o Tato Cunha em um amigo secreto em um grupo de tarô. Recebi do Tato um jogo e, desde então, construímos uma amizade virtual. Em 2013, na Mystic Fair Rio, tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. Essa é a parte boa das boas amizades virtuais - pessoalmente, só se intensificam. 
Tato é um querido, gênio forte, poucas e precisas palavras. E é bom escrever o que ele diz - ele não repete, ele acerta. Fica a dica, consulentes!
Contatos com o autor em seu blog.
Com vocês, Tato Cunha, caminhando conosco pelos Caminhos do Lenormand.
O primeiro texto do ano novo, achei bem interessante, isso.



Caminho sempre nos leva de um lugar para o outro. Esse espaço de transição que, conhecido ou não percorremos em nossas vidas rumo à um objetivo.
Caminhos que se apresentam com pedras, flores, surpresas, pessoas, vivências.



Há em nossa jornada de caminheiros, aquele ou aqueles momentos em que a dúvida surge, ensejando conflitos, questionamentos, e nos encontramos em uma verdadeira encruzilhada, convidando-nos à decisão, ou sentarmos a pensar, rever objetivos e metas. Por vezes não refletimos e deparamo-nos com erosões, essas corrosões naturais ou provocadas por nós mesmos ( e por outros) durante o caminhar, como consequência de atitudes impulsivas, distraídas ou da ação nefastas de mentes em desalinho.
Há caminhos que nos conduzem a pantanais perigosos, onde nos deixamos levar por comodismo, fraqueza, vícios, conflitos. 
Outros que nos afastam de pessoas e coisas que amamos, ou as afastam de nós. De perigos, de sonhos e pesadelos.
Há caminhos que servem para a reflexão, o refazimento e depois tomamos novo rumo;
Há caminhos ocultos que percorremos e esses mesmos que pessoas de nosso convívio percorrem, sem que o saibamos.
Há o caminho da vitória pessoal, e esse é nosso, intransferível.
Qual via devo seguir ?
Um caminho dá ideia de saída, mas para onde leva ? É preciso traçar um roteiro , organizar-se.
Quando certos de nossa meta, vencemos passo a passo as surpresas que surgem.
A carta 22 traz esse simbolismo de transição ou estagnação, pois posso andar ou sentar, vislumbrando as diversas opções ao meu redor. É a busca ou dispersão por algo que nos ilude, encanta.
Tudo depende de nós. Mas como fazer ?
Conhecer o lugar e então definir que rumo tomar.
Onde estão os caminhos que vislumbramos ?. 
Em um jogo, analisar : qual o lugar (contexto) ?
Observar as cartas que indicam o meio onde tudo se apresenta. 
Há uma escolha, um fim ou um começo, um fato, um alguém que toma um rumo. Uma saída ou bloqueio que nos  pede retornar e recomeçar ( a famosa expressão “estou em um beco sem saída”).



Na Escola Brasileira é uma carta que se apresenta sob influência do Orixá Ogun, rei de Irê, senhor da guerra,  do ferro, que sempre aventurou-se desbravando lugares. Rege todos os caminhos, que domina juntamente  com Exu, regente das encruzilhadas, o encontro de vários caminhos. À Ogun recorremos na guerra, na indecisão, pedindo proteção na caminhada.


Caminhos que se apresentam novos, caminhos que percorremos, sejam quais forem, diante de perdas e ganhos, nos levando à nossa meta existencial .
Caminhemos portanto!

3 comentários:

  1. Parabéns Tato! E neste primeiro dia útil do ano, que Ogun sempre nos dê caminhos abertos para as nossas vitórias! :*

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  2. Obrigado querida. Axé ! Mojuba! Ogun nos guie os passos em nossos caminhos !

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  3. Veja como as energias se complementam, de certo modo ogum rege este novo ano ja que no taro ele esta representado pelo arcano sete, O carro.e podemos ver essa mesma ebnergia de sair pela estrada, na busca de conquistas almejando o melhor. Que assimseja, feliz caminhos pra todos nos.

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