quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Cartomancia e sanduíches.

Olá pessoal. Esses dias, conversando com a Tati, do Panelaterapia (só quem mexe com panelas sabe o quanto são terapêuticas), fiquei pensando se havia algum prato que fosse relacionado aos baralhos. Não lembramos de nada, imediatamente; meu Deus!, como pudemos nos esquecer dos sanduíches?


Esse lanche, que hoje possui mil e uma formas de ser preparado e atende aos mais variados gostos e hábitos, foi produzido justamente para um fanático por cartas de jogar.


Em 1762, John Montague, o Conde de Sandwich, para não sair da mesa de carteado, pediu a um servo que lhe trouxesse algo para comer, de forma que utilizasse apenas uma de suas mãos. Seu servo lhe trouxe queijo e carne (algumas fontes apontam o presunto como a carne) entre pedaços de pão, assim ele não sujaria as mãos. Dizem que nunca mais lorde John comeu à noite outra coisa que não sanduíches. (Fonte, comentada)


Aqui no Brasil temos o Bauru, que surgiu dessa experiência de preencher duas metades do pão com elementos afinados com o gosto pessoal. Numa noite, em 1934, Casimiro Pinto Neto procurou apressadamente o cozinheiro do restaurante (Sr. Carlos), e "ditou" a receita do sanduíche que desejava: pão francês sem miolo, uma porção de queijo derretido em banho-maria, fatias de roastbeef, rodelas de tomate e pepino em conserva (picles). Quando estava comendo o segundo sanduíche "Quico" (Antônio Boccini Jr.), um amigo que era muito guloso, pegou de sua mão um pedaço do sanduíche e gostou. Aí, pediu ao garçom, um descendente russo chamado Alex, - Me vê um desses do "Bauru" -. Na mesma noite, outros freqüentadores pediram o novo sanduíche, dizendo que queriam um "igual ao do Bauru". Nascia assim um dos mais famosos lanches do Brasil, hoje conhecido até em outros países.


Claro que não é conveniente que nos alimentemos durante uma consulta cartomântica. Não faz sentido. É como mascar chiclete na frente de um médico. Não convém buscar aconselhamento sem estar numa posição receptiva. Mas não tem nada melhor do que comer um lanchinho no meio de uma Conversa Cartomântica! Junta todo mundo, faz um lanchinho caprichado, e bora jogar Tarot, observar as imagens, caçar novos significados, meditar juntos sobre um Arcano... Possibilidades infinitas!
Deu até vontade, viu?


Para quem ficou com vontade, a Tati oferece algumas opções: Misto Glam, Sanduíche de Pastrami, Sanduíche Natural, Sanduba Gratinado e, embora não seja um sanduíche, chamou (muito!) minha atenção: Sushi de Pão (!) Valeu, Tati!!!
Abraços a todos... E bom divertimento! 

8 comentários:

  1. É verdade! Sanduiches!!! Perfeito!!!
    Adorei o post!
    Bjs

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  2. Deu fome de tudo: de comer, de aprender, de jogar... Garoto, você não existe!
    Grande abraço!

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  3. Hum...fiquei com fome...kkkkk

    abraços
    de luz e paz

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  4. Oi pessoal. Essa foi realmente um insight. Deu fominha também.

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  5. Até com culinária, dá para relacionar cartomância!?

    Bom, mas eu aí apostava nas cores dos naipes...
    Para copas usaria este pão aqui.
    Para ouros optava por este, talvez.
    Paus e Espadas, um de chocolate e outro mais escurinho, de centeio por exemplo :)

    Adorei mais essa combinação.
    As "coisas" que eu descubro por aqui...
    Beeeeijo,
    Rute
    P.s.-Ontem comprei um baralho Thoth (é liiiiindo!). Caixa Azul.

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  6. Oi Rute! Sim, Cartomancia e Culinária são primas-irmãs da cozinha! Você já assistiu o filme Violino Vermelho?
    Aqui no Conversas Cartomânticas, já falamos do Gnocchi e do macarrão... http://conversascartomanticas.blogspot.com/2010/10/dia-do-macarrao-e-cartomancia-os-naipes.html

    Meus olhos brilham sempre pelo Thoth. Sempre. Você irá ter experiências belíssimas com esse baralho.
    Grande beijo!

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  7. Oi de novo,
    não, não vi o Violino Vermelho e infelizmente também não há na minha locadora on-line (estive confirmando...).
    Vou lá no Macarrão Cartomântico, mas antes corrijo o link que deixei para Copas, deu mal antes:
    Pão de Algodão Doce
    Gde Bjo,
    Rute

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Quando um monólogo se torna diálogo...