Olá pessoal. Satisfazendo todas as expectativas, a Mystic Fair foi ótima! Como eu havia prometido, acabei rodando pouco em outras partes que não a sala 4. Mas... para quê? Tudo o que eu queria estava ali, o carteado era constante, as palestras eram tão intimistas que mais pareciam bate-papos - estávamos em casa.
Haviam, evidentemente, momentos em que eu queria estar em dois lugares ao mesmo tempo, o que, evidentemente, não foi possível. Mas, para além disso tudo, para além daquilo que eu aprendi, eu vivi intensamente o evento. Eu saí do evento mais pleno de mim mesmo. Mais consciente das minhas escolhas. Eu estava entre cartomantes porque, entre todas as opções - Bruxaria, Xamanismo, Wicca, Umbanda, Angeologia e outras - era entre Cartomantes que eu estava em casa. Evidente que eu conversei com pessoas de todas as tribos, encontrei-me com pessoas de outras filosofias, joguei cartas com elas e recebi delas o que elas poderiam oferecer. Tudo isso foi muito rico, muito pleno.
Mas era lá na sala 04 que eu estava em casa.
Olha o pessoal do carteado
Assistimos ao documentário "Decifrando o Passado: O Segredo das Cartas de Baralho", da emissora The History Channel. Uma parte do documentário está aqui, mas vale ver o documentário inteiro:
A oficina da Sarah Helena foi, novamente, fascinante. Dessa vez eu explorei a Torre. É curioso como esse processo criativo se dá. Eu sabia que teria que desenhar um Arcano, mas não fazia a menor ideia de qual viria. Até que eu vi a Torre do baralho da Adriana Kastrup.
Um insight me ocorreu. A Torre Fulminada, a Casa de Deus, é como nossa coluna vertebral. guia dos pulsos elétricos (raios?) do nosso cérebro ao nosso corpo todo.
Outra questão própria do raio é que ele procura o ponto mais curto entre o céu e a terra, de carga oposta em maior intensidade. E, pensando nessas duas questões - o pulso elétrico que percorre o corpo e a estrutura óssea, e a rapidez e praticidade da ação do raio, que elaborei a imagem.
Vivenciei uma sessão de Grafologia, à convite de Deborah Jazzini. E o que achei mais fantástico é que, por tanto tempo, por tantos anos de estudo e proximidade das cartas, por me serem tão cotidianas, acabei perdendo um pouco do maravilhamento que existe no ritual. Quando o Alexandre começou a descortinar minha personalidade através da minha assinatura, me vi, de novo, diante do mistério. Como ele poderia saber tanto sobre mim? Lá estava eu, desnudo, tão desnudo quanto quando uso minhas cartas. Mas lá eu estava no desconhecido mundo de outra leitura.
Com isso, maravilhei-me de novo. É impressionante o quanto um oráculo, ou estudo de técnica, é capaz de fazer por você. Recomendo, recomendo mesmo.
Tive a oportunidade de conversar com mais vagar com meu amigo e companheiro de jornada Alexsander Lepletier. Temos abordagens distintas sobre o Petit Lenormand, trilhamos caminhos distintos para chegarmos às nossas conclusões, mas partilhamos tanto, e tanto! Suas palestras abriram meus olhos para possibilidades que eu não teria desenvolvido com tanta precisão. Foi fascinante aprender (mais) com ele.
Nei Naiff e Vera Chrystina deram palestras complementares, que, se assistidas na ordem proposta pela programação, fechavam uma síntese do Tarô: Nei Naiff falou sobre qual o melhor Tarô para jogar, e sobre os Arcanos Maiores e sua relação com destino e livre-arbítrio; a Vera sobre os Arcanos Menores e sua aplicabilidade. Saí com bagagem nova para olhar minhas cartas por outras perspectivas.
Uma das coisas que mais me fez pensar foi a questão da imagem ser ou não fundamental para a leitura do Tarô. Quando pensávamos que essa questão estava resolvida - sim, é fundamental - Nei Naiff aparece com um Tarô em braile.
Voltamos à prancheta de trabalho.
A Torre de Pisa.
Braimstorm with lightnings
Outra questão própria do raio é que ele procura o ponto mais curto entre o céu e a terra, de carga oposta em maior intensidade. E, pensando nessas duas questões - o pulso elétrico que percorre o corpo e a estrutura óssea, e a rapidez e praticidade da ação do raio, que elaborei a imagem.
Olha a minha Torre de Pisa fulminada...
Vivenciei uma sessão de Grafologia, à convite de Deborah Jazzini. E o que achei mais fantástico é que, por tanto tempo, por tantos anos de estudo e proximidade das cartas, por me serem tão cotidianas, acabei perdendo um pouco do maravilhamento que existe no ritual. Quando o Alexandre começou a descortinar minha personalidade através da minha assinatura, me vi, de novo, diante do mistério. Como ele poderia saber tanto sobre mim? Lá estava eu, desnudo, tão desnudo quanto quando uso minhas cartas. Mas lá eu estava no desconhecido mundo de outra leitura.
Com isso, maravilhei-me de novo. É impressionante o quanto um oráculo, ou estudo de técnica, é capaz de fazer por você. Recomendo, recomendo mesmo.
Alexsander e eu em conversas cartomânticas.
Tive a oportunidade de conversar com mais vagar com meu amigo e companheiro de jornada Alexsander Lepletier. Temos abordagens distintas sobre o Petit Lenormand, trilhamos caminhos distintos para chegarmos às nossas conclusões, mas partilhamos tanto, e tanto! Suas palestras abriram meus olhos para possibilidades que eu não teria desenvolvido com tanta precisão. Foi fascinante aprender (mais) com ele.
Nei Naiff e Vera Chrystina deram palestras complementares, que, se assistidas na ordem proposta pela programação, fechavam uma síntese do Tarô: Nei Naiff falou sobre qual o melhor Tarô para jogar, e sobre os Arcanos Maiores e sua relação com destino e livre-arbítrio; a Vera sobre os Arcanos Menores e sua aplicabilidade. Saí com bagagem nova para olhar minhas cartas por outras perspectivas.
Enquanto eu fotografava o Mago, Nei Naiff jogou um
baralho para o alto. Vi umas quatro pessoas infartando.
Uma das coisas que mais me fez pensar foi a questão da imagem ser ou não fundamental para a leitura do Tarô. Quando pensávamos que essa questão estava resolvida - sim, é fundamental - Nei Naiff aparece com um Tarô em braile.
Voltamos à prancheta de trabalho.
Falando em cartas, terei muito o que estudar. Tivemos uma mesa redonda que varou a madrugada sobre o naipe de Espadas. Adash Van Teufel, Leonardo Dias, Fabiano Medeiros e eu, discutindo bibliografia, iconografia, semântica, sintaxe e técnica, sobre as 14 cartas de Espadas. Thoth, Waite e Marselha em diálogo. Novamente, estilos diferentes, experiências diferentes, pontos de vista diferentes, sendo contrapostos com tranquilidade, com abertura para a opinião do outro, com respeito pela experiência do outro.
Não chegamos a lugar nenhum, ainda; mas nos divertimos horrores.
Tive também uma "reunião" com Brujas Nath Hera, Rachel Fainbaum, Babi Guerreiro e Pietra Di Chiaro Luna. Pena que, para o carteado, Babi e Pietra não puderam ir. E a lanchonete virou tenda em dois minutos e um abrir de cartas.
E o carteado rendeu. Pena que não tivemos como juntarmo-nos para gordices - Bruxaria e culinária é quase sinônimo...
Isabel Catanio, Nath Hera, Adash Van Teufel, Leonardo Dias, Bárbara Guerreiro, Edy de Lucca, Vera Chrystina, Nei Naiff, Alexsander Lepletier, Rachel Fainbaum, Fabiano Medeiros, André Luiz e Drika, casal casamentando na feira, Maria Cristina, bruxaiada do meu coração: foi estupendo estar com vocês. Estupendo. Obrigado por tudo, que cada um fez por mim, e que em breve nos revejamos.
Com nossos baralhos a postos, evidentemente.
Abraços a todos.
Não chegamos a lugar nenhum, ainda; mas nos divertimos horrores.
Rachel, Babi, eu, Nath e Pietra.
Tive também uma "reunião" com Brujas Nath Hera, Rachel Fainbaum, Babi Guerreiro e Pietra Di Chiaro Luna. Pena que, para o carteado, Babi e Pietra não puderam ir. E a lanchonete virou tenda em dois minutos e um abrir de cartas.
A Força, Estensi Tarot.
Fortaleza.
Grazie, Nath.
E o carteado rendeu. Pena que não tivemos como juntarmo-nos para gordices - Bruxaria e culinária é quase sinônimo...
Isabel Catanio, Nath Hera, Adash Van Teufel, Leonardo Dias, Bárbara Guerreiro, Edy de Lucca, Vera Chrystina, Nei Naiff, Alexsander Lepletier, Rachel Fainbaum, Fabiano Medeiros, André Luiz e Drika, casal casamentando na feira, Maria Cristina, bruxaiada do meu coração: foi estupendo estar com vocês. Estupendo. Obrigado por tudo, que cada um fez por mim, e que em breve nos revejamos.
Com nossos baralhos a postos, evidentemente.
Abraços a todos.
Abraços e desejos de quem sabe "um dia" =)
ResponderExcluirAMEI conheçe-lo pessoalmente e receber aquele abraço caloroso!
ResponderExcluirVc è uma pessoa fantastica, e estu muito feliz em te-lo em minha comunidade familia/amigos!
Espero que o tarot lhe traga mais conhecimentos e mais evoluçao. Espero lhe ver logo denovo!
Grandissimo Beijo!!
"Estupendo" é um excelente termo.
ResponderExcluirServe pra definir o seu questionamento, aquele que iniciou a madrugada de Espadas.
Também serve para relatar o momento do Nei jogando as cartas pro alto e saindo de Mago na foto.
E, especialmente, é perfeito pra exprimir um final de semana na companhia de gente tão querida!
Emanuel, meu querido
ResponderExcluirA Mystic Fair, para mim, foi excelente, lá e fora dela. E você foi quem ajudou a contribuir para que isso acontecesse. Sou grato pelas conversas, pela aposentadoria das espadas, pelos gestos e atitudes que tomou para nos receber bem e proporcionar uma boa estada em São Paulo.
E sim, que em breve nos revejamos, com baralhos à postos, evidentemente.
Abraço,
Adash
Breve, breve e sempre com os baralhos à mão... =D
ResponderExcluirEmanuel, que texto lindo, e tão rico em lições... como compartilhar conhecimento, manter a mente (e o coração) abertos para novas experiências intuitivas, sejam divinatórias ou não, a liçao da amizade - mesmo que quilômetros estejam entre as pessoas envolvidas - e a união em torno de um interesse, um trabalho, um estudo, um amor tão grande quanto o Tarot. Apesar de perder muito desse debate, dessa troca, fico mutio grata por conhecer todos vcs. E que possamos nos unir mais vezes, pois aprender nunca é bastante! Baci!
ResponderExcluirTá, sem puxasaquismos, mas a verdade é que isso aqui instiga mais ainda a conhecer o Universo do Tarot.
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