sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Dos usos da Mandala Astrológica.



Olá pessoal. A pedidos, eu compartilho aqui a minha forma de abrir a Mandala Astrológica. É um jogo muito amplo e completo, que serve como diagnóstico de uma série de fatores, e ainda por cima dá uma ideia de tempo para cada aspecto previsto.
Eu demorei para postar sobre essa jogada porque não existe um consenso sobre sua metodologia. Eu pesquisei a respeito e vi que existem tantas formas quanto cartomantes que a utilizam. Portanto, nem tudo que está nessa postagem corresponderá, efetivamente, à visão de outros oraculistas. Complementar, certamente, mas passível de discrepâncias, que a sua experiência com o oráculo será capaz de eximir.
A escolha das imagens eu devo à inspiração da palestra sobre o Arcano XVII, da Pietra di Chiaro Luna na Confraria Brasileira de Tarot e ao texto sobre a Luade Vera Chrystina para a Blogagem Coletiva. Embora sejam disciplinas independentes, em muitos pontos Astrologia e Tarot se tocam. Nem que seja iconograficamente, apenas, se tocam... mas ainda acho que é mais que isso.
Dedico essa postagem a Edy de Lucca, Katharina Dupont e Claudia Mello, do grupo Tarologistas. Obrigado, meninas, pela sugestão do tema.


Astrólogos olham para o Céu.
Geomantes, para o chão.
Cartomantes, para a mesa.




Vamos então ao passo-a-passo:

DEFININDO O PLANO DE JOGO

Defina quantas cartas você usará para cada casa. Com exceção da central, que normalmente possui uma carta só (Maior ou Menor – eu uso um Arcano Maior, como explicarei adiante), existem pessoas que colocam uma carta (só um Arcano Maior ou um Arcano, com o baralho todo misturado), duas cartas (um Arcano Maior e um Menor, embaralhados separadamente) ou, como eu, três cartas (um Arcano Maior e dois Menores; Hadès (Cartas e Destino, Ed 70) indica embaralhar os Menores juntos, e, no meu caso, utilizo um Arcano Maior, uma Carta da Corte e uma Carta Numerada). Cada uma dessas abordagens trará um panorama diferente, mas de forma alguma “errado”. 


A Lua
Tarot Este


Eu gosto de colocar uma carta de cada estrutura porque forma uma “frase completa”: O Arcano da Corte é o sujeito, ou seja, o personagem que surgirá na vida do consulente ou a máscara que ele assumirá frente à situação proposta pela Casa. Deverá ele ser tão astuto e precavido quanto o Valete de Espadas na casa 1? Ou deverá se precaver contra fofocas no ambiente de trabalho, com a mesma carta ocupando a casa 6?
O Arcano Maior é o verbo. Ele indica a ação que movimentará o desenvolvimento do consulente no que concerne aos aspectos da Casa onde sai. E a Carta Numerada é o objeto, direto ou indireto (risos), que complementa o sentido, oferecendo o cenário onde a ação se desenrola/desenrolará.
No começo parece complicado, mas depois de um tempo de prática temos 12 leituras de três cartas, respondendo às questões específicas de cada Casa. “Quem será o consulente durante o tempo da consulta?” Vejamos as três cartas da Casa 1. “Como o consulente se relacionará com seu parceiro?” Vejamos a Casa 7 e por aí vai. Nesse primeiro momento, as Casas são separadas, “cada uma no seu quadrado”, e as cartas são analisadas em função desse limite.

RELACIONANDO-SE COM O CONSULENTE


Estrela.
Lenormand Tarot

Naturalmente, eu tiro a carta diagnóstico e entendo como o jogo transcorrerá. Essa carta, no caso, dialogará diretamente com a carta central da Mandala, então é importante atenção a ela. A Carta Diagnóstico pode, inclusive, relacionar-se com a Casa 1 – o motivo pelo qual o consulente busca o Cartomante dialoga com o estado em que se encontra no momento.
Eu embaralho, após o diagnóstico, as cartas nos três agrupamentos: Maiores, Corte, Numeradas. Espalho as carta frente ao consulente, e peço que o consulente tire, dos Maiores, 13 cartas. Sugiro que você escolha uma palavra chave para cada casa, e diga: “, você está tirando a carta para a Casa 1” ou “, você está tirando a carta que representa sua personalidade”. Repita o mesmo para a Corte, só que com 12 cartas (a Casa central só possuirá o Arcano Maior, conforme dito acima), pedindo a máscara relativa à cada Casa, e depois o mesmo em relação às Numeradas, pedindo a situação na qual a lição do Arcano Maior manifestará a máscara. Completa a mesa, partimos para a análise propriamente dita.

ANALISANDO AS CASAS ASTROLÓGICAS


Sol
Thoth Crowley Harris

Conforme o Clube do Tarô (compilação de Constantino K. Riemma), às Casas se atribuem os seguintes aspectos:

Casa 1: a personalidade e o temperamento; a aparência, a vitalidade e a constituição física. Avó (mãe do pai), irmãos dos amigos. Cabeça e rosto, olhos, ouvido esquerdo, cérebro, músculos, movimento e sangue, aparelho genital masculino. Corresponde ao signo de Áries.    
Casa 2: o dinheiro e os bens adquiridos pelo trabalho; os ganhos e perdas financeiras, a administração. Os pais dos amigos e os amigos da mãe. Pescoço e garganta, língua, laringe e sistema linfático. Touro.
Casa 3: a comunicação, escritos, documentos, estudos, criação intelectual, as pequenas viagens, as trocas e o comércio, os vizinhos. Os irmãos e irmãs, colegas e professores da escola primária, secretários. Ombros, braços e mãos, sistema nervoso e respiratório. Gêmeos.
Casa 4: o lar, o passado, a infância, os bens imobiliários, o domicílio; a hereditariedade, as raízes, a história. A mãe, os bens dos irmãos, primos por parte de pai e sogro. Peito, seios, estômago, órgãos femininos (ovários e útero), cérebro. Câncer.
Casa 5: os amores, a criatividade; as diversões, jogos, ganhos pela sorte, especulações, o vestuário; a educação. Os filhos, os bens da mãe, noiva (o), amantes e os amigos do cônjuge. Coração, costas e ombros, artérias, diafragma e o lado direito do corpo. Leão.
Casa 6: o serviço diário, os colegas, assistentes e subordinados; a saúde, a higiene, a alimentação e as doenças agudas; animais domésticos. Tios e tias maternos, os conselheiros e instrutores. Intestino delgado e plexo solar, músculos e nervos. Virgem.
Casa 7: o casamento, as relações íntimas, sócios e companheiros; os contratos e processos, os conflitos, os concorrentes e os inimigos declarados. O cônjuge, os avós maternos e sobrinhos. Rins, quadris e nádegas, o genital feminino e o baixo ventre. Libra.
Casa 8: sexo, transmutação e morte; as heranças e presentes; psiquismo. Os negócios e finanças do cônjuge ou sócios, os amigos do pai. Sistema reprodutor, sistema urinário e excretor. Escorpião.
Casa 9: os ideais, os estudos superiores, as grandes viagens e o estrangeiro, comércio internacional ou por atacado; a religião, a lei e a filosofia. Cunhados, os netos, professores e colegas de curso superior. Músculos e coxas, fígado, quadris e artérias. Sagitário.
Casa 10: a carreira, a vocação, o prestígio social e profissional, os empreendimentos, as relações com as autoridades. O pai, sogra, primos por parte de mãe; patrão, superiores e patrocinadores. Joelhos e pernas, ossos e pele, dentes e ouvido direito. Capricórnio.
Casa 11: as amizades, as simpatias e proteções, as esperanças, projetos e planos, os lucros dos empreendimentos, os clubes e associações. Genros, noras e os bens do pai. Tornozelos e barriga da perna, cérebro, circulação sangüínea e a energia nervosa. Aquário.
Casa 12: o servir altruísta, a vida religiosa ou mística, os sacrifícios e as provas, as limitações, as práticas veladas, os vícios. Tias e tios paternos, protetores secretos e inimigos ocultos. Pés, sistema linfático e tecido adiposo. Peixes.

Percebam que aqui, à Casa 4 se atribui a mãe e à 10 o pai. Isso não é consenso entre os Astrólogos, e, caso você opte por seguir a Astrologia Medieval que aponta para as características contrárias (pai na 04, mãe na 10), todas as atribuições parentais serão trocadas pelas casas imediatamente opostas. Mas isso é outra história e não afeta diretamente a interpretação das Casas. Eu sempre usei as atribuições mãe na Casa 04/pai na Casa 10 com sucesso.
Conforme disse anteriormente, eu utilizo uma carta central, norteadora das relações entre as Casas. Essa carta, para mim, é sempre um Arcano Maior (existem cartomantes que utilizam Arcanos Menores, como os responsáveis pela Tarô Semestral do Personare), revela a raiz das lições que o consulente viverá no período do jogo.
Um vídeo para entender as Casas na Astrologia:


TEMPORALIZANDO AS PREVISÕES

A Estrela
Vandenborre Bacchus

Terminada essa primeira análise, torna-se necessário temporalizar algumas interpretações. Eneida Duarte Gaspar, em seu Tarô dos Orixás (Pallas) sugere que às Casas 1, 2 e 3 sejam relacionados os temas de um passado distante (distante aqui seria mais ou menos um ano. Pode corresponder a mais tempo, mas que há um ano começou a se tornar incômodo para o consulente). As Casas 4, 5 e 6 ao passado recente (seis a três meses atrás). As Casas 7, 8 e 9 corresponde o presente imediato (variação de um mês para mais ou para menos) e as casas 10, 11 e 12 ao futuro próximo (até um ano). Se seguirem a minha forma de dispor, vocês terão nove cartas para cada um desses momentos, que devem ser relacionadas entre si, sem grande ênfase à divisão por casas. Estamos respondendo a uma questão com nove cartas, não com três grupos de três.
Temporalizados os eventos, voltamos nossos olhares aos meses do ano. A Casa 1 corresponde ao mês em que se joga a Mandala, partindo daí os doze meses seguintes (por isso sugiro esse jogo para aniversariantes – para mapearmos sua Revolução Solar – ou para o Ano Novo, Astrológico ou não). No grupo Tarologistas, em conversa proposta por Claudia Mello, tive um insight: caso o tempo seja menor (e você tenha disponibilidade para fazer isso, risos), divida o tempo da consulta por doze (número de casas) e analise a temporalidade dentro desse resultado. Por exemplo: para um mês (como foi o caso), dividimos trinta, trinta e um ou vinte e oito dias por 12 (número de casas da mandala) e do resultado sabemos quais são as influências dos dias específicos do mês.

ANALISANDO AS OPOSIÇÕES


Sol
Old Path

Na mandala temos seis eixos diametralmente opostos que se relacionam com a carta central – a mais importante, como disse anteriormente. Teríamos, então:
Das relações entre a Casa 01 e a Casa 07 as relações do consulente, como indivíduo, com os outros, em especial o cônjuge.
Das relações entre a Casa 02 e a Casa 08 as relações do consulente com os seus recursos, assim como a relação com os recursos dos outros.
Das relações entre a Casa 03 e a Casa 09 a comunicação, os contatos, as parcerias e viagens.
Das relações entre a Casa 04 e a Casa 10 a vida pessoal, íntima, e a vida pública, assim como o trabalho. Aqui também veríamos a ascendência imediata – pai e mãe.
Das relações entre a Casa 05 e a Casa 11 – o brilho pessoal do consulente versus sua necessidade de pertencimento a grupos.
Das relações entre a Casa 06 e 12 – A saúde, a doença, a rotina e a surpresa.
Aconselho estudar, nesse caso, Astrologia. Embora o Tarot não precise oficialmente da Astrologia para “funcionar”, utilizar a Mandala Astrológica sem entender o básico da Astrologia é um contrassenso que deve ser evitado pelo cartomante sério. É como usar óculos sem armação. A lente é perfeita, mas não encaixa no rosto por falta de base.

ANALISANDO AS TRIPLICIDADES

Em função dos elementos de cada signo regente de cada Casa, agrupamos as casas 1, 5 e 9 (correspondentes a Áries, Leão e Sagitário, respectivamente); 2, 6 e 10 (Touro, Virgem e Capricórnio); 3, 7 e 11 (Gêmeos, Libra e Aquário); e 4, 8 e 12 (Câncer, Escorpião e Peixes), formando os triângulos correspondentes ao Fogo, à Terra, ao Ar e à Água, respectivamente. 

Ao Fogo relacionamos o projetivo, o masculino, o quente, o seco, a iniciativa, a projeção, a maior e melhor ideia de si mesmo que o consulente é capaz de fazer, o brilho pessoal, a autoestima, a independência, os ensinos superiores, as viagens longas, a espiritualidade e a religião. O plano espiritual.

À Água relacionamos o receptivo, o feminino, o úmido, o frio, as emoções, os sonhos, os anseios, os desejos, a família, o sexo, as heranças, os inimigos ocultos, as doenças. O plano emocional.

Ao Ar relacionamos o projetivo, o masculino, o úmido, o quente, as viagens, os estudos, o intelecto, a comunicação, os amigos e inimigos, as relações que não perpassam necessariamente as emoções, a política. O plano mental/social.

À Terra relacionamos o receptivo, o feminino, o seco, o frio. Aqui temos o plano material, as finanças, a saúde, os imóveis, o comércio, a segurança, a praticidade, o cotidiano.

ANALISANDO AS QUADRUPLICIDADES

Às Casas Cardinais, ou Cardeais (1, 4, 7, 10) correspondem todas as iniciativas, inícios, começos, possibilidades, aberturas.
Às Casas Fixas (2, 5, 8, 11) correspondem as manutenções, estabelecimentos, estruturações, permanências, resistências.
Às Casas Mutáveis (3, 6, 9, 12) correspondem todas as modificações, finalizações, encerramentos, cortes e rupturas.

DEFININDO PESSOAS NO JOGO

Estrela
1001 Nights

Essa é a parte “fofoqueira” da Mandala. Aqui, podemos ver praticamente qualquer pessoa que se relacione conosco ou com nosso consulente, sem, no entanto, precisarmos recolher as cartas da mesa e perguntarmos por cada um deles. Eu gosto muito de usar essa técnica para saber se o ano será promissor para os meus entes queridos tanto quanto será para mim. Como a família é grande, o jogo dura horas... tudo de bom.
O importante é lembrarmo-nos que o que Vermos parte da nossa ótica com relação ao indivíduo invocado. Ou seja, não significa que a pessoa envolvida concordará com o consulente quando este expor o que você, como Cartomante, viu a respeito dele. Do ponto de vista do consulente, o ano da pessoa consultada será daquele jeito ou a relação entre o consulente e o consultado refletir-se-á daquela forma.
Dada a dica, vamos às pessoas (estamos tomando por base mãe na casa 04 e pai na casa 10; como disse, se invertermos as posições em função da Astrologia Medieval, temos que mudar toda a estrutura):
Irmãos: Casa 03. Cada irmão mais novo, contam-se três Casas. Cada irmão mais velho, subtraem-se três casas.
Filho: Casa 05. Cada filho depois do mais velho, somam-se mais três Casas (irmão do primeiro).
Namorada (o): Se for sem compromisso, 05. Se for compromisso, 07. 
Sócio: Casa 07.
E por aí vai. As possibilidades são infinitas. Primo do amigo... da Casa 11 (amigos) contamos 4 (pai ou mãe) mais três (irmão do pai ou da mãe) e mais cinco (filho). Ou seja, desde que você consiga fazer a contagem correta, todas as pessoas do seu círculo são passíveis de serem vistas. Todas. Mas nem todos irão convir, senão... Você tá com tempo?
Imaginem. Meu pai tem nove irmãos. Minha mãe, oito. Certa vez me propus a ver todos, incluindo os filhos. Foram boas três ou quatro horas anotando tudo.
Agora eu sou mais comedido, risos.


É isso. Ou não; creio que aqui só abrimos o assunto, sendo que muito mais há para ser dito a respeito. Como disse, essa postagem é um dos possíveis olhares, oriundo de minha própria experiência. Mas, de qualquer forma, já é pano para manga para futuras conversas.
Com o conhecimento conjunto de Astrologia e Tarot, a Mandala torna-se múltipla em interpretações. O contrário não é verdadeiro; para entender o sistema, não basta entender de Astrologia ou de Tarot - é necessário um conhecimento básico, ao menos, das duas disciplinas, para que o traquejo com a Mandala seja adequado.


P.S.: Caso deseje algum tema exposto cá no Conversas Cartomânticas, por gentileza, envie um email para emanueljsantos7@hotmail.com. Terei o maior prazer em conversar com você, nesse espaço. 



Abraços a todos. Até o próximo post.

33 comentários:

  1. Sem fôlego!! Muito bom artigo!

    Abraços,

    Adash

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  2. Bem explicadinho e didático ! gostei ! bjs Mangla

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  3. Emanuel! :-)

    Isso aí!"Redondinho"! ;-)

    Destaque para aquilo que sempre conversamos: cada um cria a sua própria senha em relação ao tarot e o mais importante é que funcione! (mas é bem interessante como minha abordagem de jogo é parecida com a sua) e destaque mais especial ainda para aquela sua sacação sobre os dias do mês. Muito bacana aquilo!

    Como eu tenho um trabalho mais voltado para autoconhecimento/cura, sou meio distraída para os aspectos da adivinhação... Então, suas dicas são preciosas! ;-)

    Grata, queridão!

    beijo!

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    1. Oi Clau! É exatamente isso: encontrar o seu código pessoal. Saber onde é que o jogo está tocando, a partir da prática - se é uma tônica mais terapêutica, ou mais adivinhatória, ou ainda as duas, que não se excluem, se complementam. E vamos combinar que seu jogo é um espetáculo! :)
      Um beijo!

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  4. oi emanuel,gostei muito,bem completo e detalhado,abração!!!

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  5. oi Emanuel, licença pra vir aqui fugir completamente do tema do seu texto, mas
    eu não sabia que existia o Tarot das Mil e Uma Noites. Tô bege! Paxonei...
    Abraços.

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    1. Existe sim, Marina, escrevi sobre ele aqui: http://migre.me/bgZAN

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  6. Oi pessoal. Obrigado pelas considerações. Espero que em seus testes se mostrem úteis minhas reflexões a respeito.
    Clau, obrigado mesmo. A ideia é essa - partilha, reflexão, encontro de pontos em comum e pontos discordantes, para entendermos nossa prática como reflexo de nós mesmos. E só verificamos isso no encontro, na comparação sincera, na apresentação dos pontos de vista. Tenho crescido muito com você.
    Oi Marina, tudo bem? Pois é, o 1001 Nights Tarot (Lo Scarabeo) é um dos desejos pro Natal, risos. É lindo, com um simbolismo muito, mas muito bonito mesmo, algo de Tarô Encantado, mas diferente. Quando eu falei do Tarô Encantado aqui no blog, eu ainda não o conhecia. Hoje, meus olhos brilham com a possibilidade de adquiri-lo.
    Abraços em todos.

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    1. Um ano depois, vou respondendo novamente e vejo que mudou muito pouca coisa entre o que eu disse e digo agora...

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  7. muito interessante, bem aprofundado. Aprendi bastante!

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    1. Oi João Claudio, esteja sempre à vontade para partilhar e perguntar o que quiser. Um abraço!

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  8. Oi, Emanuel! Conhecendo seu Blog e amando!!!!

    Acho muiiito interessante a Mandala Astrológica e gostaria de aplicá-la com o Baralho Cigano. Como já disse a minha amada prof. Tânia Durão, tô meio receiosa com a Mesa Real... Tenho medo de me perder... rsrsrsr A Madala me atrai mais... Que acha??

    Bjokas

    Arlete Cigana

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    1. Oi Arlete! Sinto-me honrado com seu carinho!
      A Mandala Astrológica é um pouco mais complicada que a Mesa Real, por ter significados específicos para as casas, o que a Mesa não tem. Contudo, já vi pessoas feras na Mandala com o Lenormand, com um grau de precisão incrível. A graça da Mesa Real é justamente, para mim, a possibilidade de você encontrar caminhos diferentes à cada jogada, mas é uma opinião pessoal, frente à minha experiência. Teste e depois nos conte como foi. Um beijo!!!

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  9. Olá, adorei seu o artigo! Trouxe uma explicação maravilhosa sobre o método utilizado e me tirou muitas dúvidas. Sou apenas um curioso no assunto, e gostaria de saber qual seria sua interpretação para a Lua na primeira casa. Sempre ouço falar que a lua é uma carta difícil de interpretar e quase sempre é negativa, isso se aplica também a casa da identidade?

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    1. Oi Marcio, tudo bem?
      Muito obrigado pelo feedback. São comentários assim que me levam a continuar escrevendo.
      Para facilitar a nossa compreensão, vamos colocar as coisas da seguinte forma: a Casa é o cenário, a carta que está na Casa é o papel que o consulente representa. Então, num cenário voltado à identidade e a aparência física, entre outras coisas, concernente à casa 1, o papel que o consulente representa é relativo às questões do Arcano XVIII. Como entenderíamos isso? Uma pessoa representada pelo Arcano XIII é taciturna, possui a saúde frágil, é dada a paranoias ou vícios como o álcool, possui um contato com o Outro Mundo forte e incômodo, tende a ser diferente do meio em que vive, é pessimista e dada a depressões. Evidente que não se aplicará à todas as leituras o que escrevi aqui - as demais cartas do jogo nos mostrarão o caminho para que o consulente saia desse entrevero que está ali representado. No caso da Lua na 1, eu prestaria atenção particularmente nas casas 4, 8 e 12, para entender como a pessoa se referencia nos seus padrões e comportamentos arraigados.
      Espero ter te auxiliado, qualquer dúvida, não hesite em perguntar!

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  10. Obrigadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!

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  11. A lua pode também acrescentar imaginação, fertilidade, medos,saudades, alguém que esconde seus sentimentos ou suas atitudes. Eu olharia muito atentamente os arcanos que a acompanham e, fazendo a minha vénia de concordância ao Emanuel, as casas 4, 8 e 12 (7 tb! rs)

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    1. Boa, Anônimo! Eu me ateria primeiro a 10 - a imagem pública - e depois faria seu acompanhamento pelas cartas em casas de Água.

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  12. Oi, a figura do Homem (baralho cigano) apareceu na minha casa 4. Eu atualmente moro com minha mãe, não tenho parceiro e meu pai já faleceu há alguns anos, e tive pouco contato com ele. O q poderia significar esta carta nesta casa? A casa 1 apareceu a cegonha. Obrigada.

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    1. Não é possível interpretar uma carta testemunha per se. Eu poderia dizer mensagens relativas ao masculino, mas acho muito pouco frente o oráculo. Por isso evito a Mandala Astrológica com uma carta só. O fato da cegonha estar na casa 1 apontaria para um momento de novidades e migrações - tanto de ideias quanto de endereço, o que eu teria que confirmar justamente na casa 4. Nesse sentido, a carta da casa 4 seria a adjetivadora da casa 1. Só que o homem não adjetiva.
      Infelizmente, pela minha metodologia, não tenho como lhe auxiliar nessa interpretação. Sugiro que você aguarde alguns meses e veja como a Mandala se desenrola.

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  13. Oi, obrigada pela resposta. Eu tb ainda não sei o q poderia significar, estou realmente em uma fase de mudanças, e talvez mude de casa ainda este ano, por conta de um trabalho, são os planos.

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  14. gostaria de uma tiragem de mandala para casal

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    1. Na verdade, é só observar a casa 7, caso esteja jogando para si, ou então agendar uma consulta e analisaremos adequadamente. Beijo!

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  15. Olá, primeiro, maravilhoso seu texto!! Obrigada por compartilhar sua sabedoria.
    Mas eu tenho uma dúvida, não entendi nada sobre a parte de subtrair ou somar casas quando quiser saber de irmãos ou tios. Kkkkk eu não entendi absolutamente nada dessa parte, poderia exemplificar?
    Mas muito obrigada pelo seu texto, simplesmente maravilhoso.
    Tudo de bom para você.

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    1. Oi Rebeca! Muito obrigado por sua gentileza. Vamos lá, para um exemplo: O que é um tio? É o irmão do pai, certo? Qual é a casa do pai? Aí depende da literatura que você segue, mas, para facilitar, vamos supor que seja a 10. Se o seu pai é a dez, o irmão dele está três casas à frente.
      Conseguiu entender? Qualquer dúvida, só perguntar.
      Beijo!

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Quando um monólogo se torna diálogo...