Fim de ano. Cada vez mais difícil postar assuntos devidamente refletidos, devidamente pensados. Vamos por impulsos... Vamos por sensações. Deixo o Mago de lado um pouquinho e mergulho na experiência do Louco. Dizem que Freud fazia isso, deixava as palavras brotarem do seu inconsciente para proferir suas palestras; portanto, ele não se preparava, porque já se sentia preparado. Esse não é meu caso, mas vamos lá.
Nos Arcanos Maiores do Tarot, vemos os “fins” (plural esquisito, que rima sub-repticiamente com Maquiavel, quando não lemos sua obra com o devido respeito...) ou melhor, a finalização por meio das suas diversas possibilidades: O Imperador apresenta o encerramento de uma fase de curta duração (“vencer uma batalha não significa vencer uma guerra”); a Morte, o encerramento de um ciclo (“morra antes que você morra”); a Torre, a quebra de paradigmas – e de algumas costelas, por vezes (“algumas bênçãos de Deus chegam estraçalhando todas as vidraças”); o Æon, que apresenta uma nova Era, um novo ciclo (“hoje o tempo voa amor/ escorre pelas mãos/ mesmo sem se sentir/ e não há tempo que volte amor/ vamos viver tudo o que há para viver”) e o Universo, que indica uma finalização de proporções cósmicas – micro ou macro, mas ainda assim cósmicas (Om mani padme hum).
Pedi um aconselhamento.
Tirei o Universo.
Om mani padme hum.
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Quando um monólogo se torna diálogo...