sábado, 5 de dezembro de 2009

Fim de ano. Fim de ciclos. Finalizações. "Fins"(?)


Fim de ano. Cada vez mais difícil postar assuntos devidamente refletidos, devidamente pensados. Vamos por impulsos... Vamos por sensações. Deixo o Mago de lado um pouquinho e mergulho na experiência do Louco. Dizem que Freud fazia isso, deixava as palavras brotarem do seu inconsciente para proferir suas palestras; portanto, ele não se preparava, porque já se sentia preparado. Esse não é meu caso, mas vamos lá.
Nos Arcanos Maiores do Tarot, vemos os “fins” (plural esquisito, que rima sub-repticiamente com Maquiavel, quando não lemos sua obra com o devido respeito...) ou melhor, a finalização por meio das suas diversas possibilidades: O Imperador apresenta o encerramento de uma fase de curta duração (“vencer uma batalha não significa vencer uma guerra”); a Morte, o encerramento de um ciclo (“morra antes que você morra”); a Torre, a quebra de paradigmas – e de algumas costelas, por vezes (“algumas bênçãos de Deus chegam estraçalhando todas as vidraças”); o Æon, que apresenta uma nova Era, um novo ciclo (“hoje o tempo voa amor/ escorre pelas mãos/ mesmo sem se sentir/ e não há tempo que volte amor/ vamos viver tudo o que há para viver”) e o Universo, que indica uma finalização de proporções cósmicas – micro ou macro, mas ainda assim cósmicas (Om mani padme hum).
Pedi um aconselhamento.
Tirei o Universo.

Om mani padme hum.

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Quando um monólogo se torna diálogo...